O Rio de Janeiro marcará sua participação na Conferência Mundial sobre Políticas Culturais e Desenvolvimento Sustentável (MONDIACULT 2022), realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o evento Cultura Conecta: museus e escolas, que acontece no dia 30/09 no Museu do Amanhã.
O evento terá seis painéis com referências no setor cultural mundial. São mais de 20 palestrantes, do Brasil e outros seis países, Angola, Qatar, Canadá, Inglaterra, Coreia do Sul e Estados Unidos (Washington, Nova Iorque e Los Angeles), que compartilharão experiências e os principais aprendizados que a pandemia gerou na relação entre museus e escolas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.culturaconecta.com.br.
“Representar o Brasil em um evento dessa magnitude é motivo de muito orgulho. Aprendemos muito durante a pandemia, assim como nossos parceiros. Encontramos barreiras gigantes e, por meio de muito estudo, tentativa e erro, fomos descobrindo caminhos para superá-las. Esse encontro será muito gratificante, dará voz a educadores e profissionais que se dedicaram muito para que a conexão entre museus e escolas não se perdesse. O auditório do Museu do Amanhã receberá referências em educação e cultura de diversos países e se transformará numa grande roda de conversa, troca e compartilhamento de experiências em busca de novos olhares para as relações entre museus e escolas”, disse Renata Prado, idealizadora e curadora do projeto Experimente Cultura, referência brasileira em inclusão cultural.
O Cultura Conecta é fruto de parceria entre o Museu do Amanhã e o projeto Experimente Cultura. Desde 2018, o Experimente Cultura leva gratuitamente crianças e jovens em vulnerabilidade do Rio de Janeiro para conhecerem museus, inicialmente do Rio de Janeiro e, depois, do mundo todo.
Com mais de 20 mil atendimentos, entre visitas presenciais a instalações cariocas ou visitas online, até com utilização de realidade virtual, o Experimente Cultura adquiriu um know-how único no Brasil.
A partir das restrições impostas pela pandemia, o projeto buscou soluções e parcerias com instituições internacionais para seguir ‘levando’ crianças e jovens para lugares inimagináveis, como o Louvre, da França, e os premiadíssimos Guggenheim e MET, de Nova Iorque, entre muitos outros.