Pessoas ligadas às brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini que ficaram presas mais de um mês na Alemanha, alertam que pessoas estão aplicando o golpe do pix em nome delas. Golpistas estariam pedindo transferências supostamente para ajudar no retorno delas ao Brasil.
Elas tiveram a identificação da mala trocada e foram presas em Frankfurt sob a acusação de levar 40 kg de cocaína na bagagem. As mulheres foram libertadas da prisão na última terça-feira (11/04).
Via redes sociais, a irmã de Kátyna e a advogada que as representa pediram que as pessoas não façam nenhum tipo de doação.
“Olá, estamos aqui para deixar claro para todos vocês que nem a família nem os advogados estão pedindo dinheiro ou pix, ou qualquer tipo de transferência, para auxiliar na defesa ou no transporte da Kátyna e da Jeane”, disse a advogada Luna Provázio, em vídeo.
“As meninas estão bem, estão em segurança e a gente não tem necessidade de nenhum tipo ajuda financeira nesse momento. Elas voltarão para o Brasil com segurança e se alguém mandar mensagem pra você solicitando pix, transferência ou qualquer ajuda financeira não caia, é golpe. Fique atento, espalhe para as pessoas que nós não solicitamos nenhum tipo de ajuda financeira, tanto a nossa família quanto os advogados”, reforçou Lorena Baía, irmã de Kátyna.
O alerta foi publicado nas redes sociais de ambas e também no perfil criado para compartilhar a situação das duas brasileiras presas na Europa.
Investigações da Polícia Federal apontaram que elas foram vítimas de uma quadrilha que trocava bagagens no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Um dia antes do embarque das brasileiras, o mesmo golpe foi aplicado em uma mala que iria para a França, segundo a PF.