Festival de Parintins – Polícia esclarece o que é considerado crime sexual e orienta sobre a importância da denúncia

O BO é analisado por delegados, investigadores e escrivães. É a partir dele que os policiais civis iniciam as investigações. Foto: Reprodução
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Com uma semana para o início do Festival Folclórico de Parintins, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), considerando a grande circulação de pessoas no festejo, esclarece quais são os tipos de crimes sexuais e enfatiza às vítimas sobre a importância do registro de Boletim de Ocorrência (BO) para apuração dos casos.

A delegada Kelene Passos, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher , afirma que o Código Penal prevê vários crimes sexuais, entre eles, estupro, importunação sexual, divulgação de cenas intimas, gravação e publicação de imagens sem a permissão da vítima.

“Em um evento como este, caso um indivíduo passe a mão ou force um beijo com uma mulher, já está caracterizado como crime. Se a vítima se sentir desconfortável em situações como esta, deve ir à unidade policial mais próxima. Isso cabe, também, aos delitos que a pessoa vitimada não conseguir identificar o autor. Desta forma, as equipes policiais iniciarão os trabalhos para identificar e tirar de circulação o infrator”, esclareceu a titular.

 

Foto: Reprodução

A delegada explica, também, que caso uma mulher e um homem estabeleçam troca afetiva durante a festividade, já está caracterizado como relacionamento. Se ocorrer agressões físicas e psicológicas por parte do indivíduo, os fatos estão encaixados no âmbito da Lei Maria da Penha.

“Caso o companheiro da vítima fique agressivo, vindo a cometer qualquer tipo de violência, bem como, force um ato sexual, pode se aplicar a Lei Maria da Penha. Em qualquer caso, é necessário acionar uma equipe policial para que os devidos procedimentos sejam tomados”, explicou Kelene.

Em virtude de o festival atrair muitas pessoas de fora da cidade ou do Estado, crimes sexuais podem ocorrer. Por isso, é preciso fazer o registro do Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia Interativa de Polícia (DIP) do município, para que as equipes tomem conhecimento das práticas criminosas.

“Caso a vítima não more em Parintins, mas, eventualmente a mulher venha a sofrer algum tipo de crime na cidade, é importante registrar imediatamente um BO. Naquela unidade policial será aberto o procedimento policial e, quando for encaminhado à Justiça, a vítima será acionada na cidade onde reside, podendo solicitar a transferência do processo para sua cidade. É válido ressaltar que a Lei Maria da Penha prevê a escolha do melhor local para prosseguir com o processo”, detalhou a delegada.

 

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