Festival Folclórico do Amazonas movimenta cadeia cultural e economia criativa local

O evento segue até dia 23 de junho com dezenas de atrações Foto: João Viana/ Semcom
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O Festival Folclórico do Amazonas chegou à 64ª edição na arena do Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA) movimentando a cadeia produtiva da cultura, entre artistas, músicos e trabalhadores, além de fomentar o turismo e a geração de emprego e renda na capital.

O evento, que é realizado pela Prefeitura de Manaus, em parceria com o governo do Amazonas,  segue até o dia 23/06 com as categorias bronze e prata, no conhecido “Tabladão da Bola da Suframa”, na avenida Silves, nº 2.222, bairro Crespo, zona Sul.

O diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, destaca que a pandemia da Covid-19 trouxe uma rápida retração dos empregos do setor cultural, mas, que nos últimos nove meses, foi percebida uma retomada no nível de empregos e, em particular, no setor cultural.

“Uma das nossas principais preocupações, dentro do planejamento, foi a geração de postos de trabalho. Aqui, mais de 800 profissionais trabalham diretamente na realização do festival, sem contar com os empregos indiretos. O objetivo da gestão do prefeito David Almeida é fortalecer a cadeia da economia criativa local e movimentar o setor cultural”, concluiu.

O Festival Folclórico emprega profissionais de diferentes áreas de atuação. Dentre eles, estilistas, figurinistas, costureiras, aderecistas, maquiadores, produtores, músicos, coreógrafos, cenógrafos, serralheiros, marceneiros, setor de limpeza, segurança, saúde, alimentação e outros trabalhadores informais e de bastidores.

Mas, durante as apresentações das danças, por exemplo, é perceptível o trabalho dos coreógrafos, cenógrafos e figurinistas, responsáveis diretos pela narração das histórias dos grupos contadas pelos por meio da dança e de gestos corporais, indumentárias e cenários.

O figurinista Bruno Brito conta que antes de começar a confeccionar as roupas, é escolhido o tema e as cores bases dos desenhos das roupas e, também, o que será usado como destaque no grupo. A partir daí é feito um levantamento de informações sobre o tema e referências para transmitir os traços culturais que identifiquem e demonstrem o regionalismo contado por cada grupo. Por exemplo, o cangaço, dentro da cultura nordestina conta não apenas a agressividade e atrevimento dos cangaceiros, mas, também, expressa uma conotação romântica e lúdica entre Maria Bonita e Lampião.

Dentre os trabalhos como figurinista desenvolvidos por Bruno, ele destaca o que realizou para uma dança da categoria ouro, onde, por meio das indumentárias, conta a história do “Velho Chico”, o rio São Francisco, que é um rio perene e de extrema importância para a região Nordeste do país.

“O rio São Francisco faz divisa entre duas cidades, que é Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), e foi com base nessa divisão que eu trabalhei na roupa do Lampião e da Maria bonita, para fazer dois tipos de desenhos, separados, e que se encaixam através das cores. Nessa parte de fantasias, indumentárias, a gente é responsável por levar essas novidades, como foi a do brilho que não existia, como foi a das botas, das perneiras, que eu tenho orgulho de ser a pessoa que iniciou as perneiras em quase todos do bando. E muita gente tem me procurado para falar e para querer também essas perneiras”, comemorou.

Até o dia 23/06, o público terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as histórias, tradições e costumes contados pelos 72 grupos folclóricos que compõem as categorias bronze e prata.

Além das atrações folclóricas, o festival conta com 30 barracas de comidas típicas e regionais, com preços que variam de R$ 5 a R$ 35, com uma feira de artesanato coordenada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), com preços e modelos diversificados, e um espaço com brinquedos infláveis, pula-pula e barraca de tiro ao alvo para animar a criançada.

Os horários e a programação completa podem ser conferidos no portal da Manauscult, no endereço manauscult.manaus.am.gov.br.

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