Flamengo supera Barcelona e desfalques pela covid-19 na Libertadores

Fonte: Alexandre Vidal/Flamengo
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O Flamengo se recuperou da goleada por 5 a 0 sofrida na última quinta-feira (17) para o Independiente Del Valle (Equador) em grande estilo. Nesta terça-feira (22), novamente em território equatoriano, o Rubro-Negro deixou para trás os problemas causados pelos 11 desfalques da equipe, sete deles contaminados pelo novo coronavírus (covid-19), e superou o Barcelona local no estádio Monumental de Guayaquil. A vitória por 2 a 1, na raça, deixou o time carioca com a classificação encaminhada às oitavas de final da Libertadores.

O resultado levou o Flamengo a nove pontos, na segunda posição do Grupo A, após quatro rodadas. O líder é o Del Valle, com quem os brasileiros se reencontrarão na próxima quarta-feira (30), no Maracanã, às 21h30 (horário de Brasília). Antes disso, neste domingo (27), o Rubro-negro visita o Palmeiras, no Allianz Parque, às 16h, pela 12ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Já o Barcelona, zerado na Libertadores, está eliminado e só cumpre tabela nas duas partidas finais da primeira fase.

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As ausências por causa da covid-19 foram os laterais Maurício Isla, Matheuzinho e Filipe Luís, o meia Diego Ribas e os atacantes Michael, Vitinho e Bruno Henrique. Além deles, o goleiro Diego Alves (lesão no ombro esquerdo), o zagueiro Gustavo Henrique (suspenso) e os atacantes Gabriel Barbosa e Pedro Rocha (ambos com lesões na coxa) também não estiveram à disposição.

Mesmo com tantos desfalques, o Flamengo atuou solto, com tramas rápidas, aproveitando-se da marcação frouxa do Barcelona. Aos cinco minutos, após jogada individual pela esquerda, o volante Gerson encontrou Pedro livre na entrada da área. O centroavante, substituto de Gabriel, teve tempo de dominar e bater entre as pernas do goleiro Javier Burrai, abrindo o placar.

O Rubro-negro serguiu envolvendo o time equatoriano. Aos 17 minutos, os meias Everton Ribeiro e De Arrascaeta bombardearam a meta em sequência, mas pararam em Burrai. Aos 25, a dupla não desperdiçou. Aberto na direita, Everton Ribeiro recebeu de Pedro e cruzou para Arrascaeta, que recebeu com liberdade e chutou na saída do goleiro, ampliando em Guayaquil.

Na etapa final, foi a vez de a defesa rubro-negra bobear. Aos três minutos, o atacante Cristian Colmán foi lançado pelo meia Michael Arroyo, às costas do lateral-esquerdo Renê, que atuou no lugar de Filipe Luís. Ele rolou para dentro da área, encontrando o meia Emmanuel Martínez livre, após se desvencilhar da marcação, para diminuir.

O Flamengo sentiu o gol e já não encontrava a mesma facilidade para chegar à área do Barcelona, apesar da marcação rival seguir frouxa. Já o time equatoriano passou a encontrar brechas na defesa rubro-negra. Aos 16 minutos, o lateral Gustavo Vallecilla levantou na pequena área, Martínez dominou a frente de Léo Pereira e rolou para Colmán, que, mesmo com o goleiro César deslocado e o gol vazio, pegou de canela na bola, facilitando a defesa.

Precisando buscar o resultado, o técnico do Barcelona, Fabián Bustos, recheou o time da casa de atacantes. Apesar de sufocado e de sofrer com o desgaste físico, o Flamengo segurou a pressão e garantiu uma vitória memorável em Guayaquil.

Logística extra
O time carioca teve que fretar um voo e trazer quatro jogadores do Brasil: o lateral João Lucas (único deles que já integra o elenco profissional), o zagueiro Natan e os atacantes Guilherme Bala e Rodrigo Muniz. O voo saiu de Goiânia na segunda-feira (21) à noite e teve de fazer escala em Manaus para abastecimento. Inicialmente impedido de sobrevoar o espaço aéreo do Peru, o avião com os rubro-negros só foi liberado por volta das 13h (horário de Brasília) desta terça-feira. Os atletas chegaram a Guayaquil cerca de três horas antes do jogo começar.

Vai ou não vai?
A realização da partida esteve ameaçada durante todo o dia. Pela manhã, o Flamengo revelou que, além dos jogadores contaminados, o médico Márcio Tannure e o ex-zagueiro Juan (que integra o departamento de futebol) também contraíram o vírus. No início da tarde, a prefeita de Guayaquil, Cynthia Viteri, anunciou que autoridades sanitárias locais visitariam o hotel onde o Rubro-Negro está hospedado. Em seguida, o diretor municipal de Saúde, Carlos Luís Salvador, afirmou que o estádio Monumental estaria “inabilitado” para o jogo.

A informação, porém, foi negada pela prefeita. Pelo Twitter, Viteri disse que estava à espera de uma posição do governo equatoriano e que adotaria os protocolos determinados pelo Ministério da Saúde do país. A resposta definitiva veio por volta das 16h15, a três horas de a bola rolar. Também em postagem na rede social, o ministro Juan Carlos Zevallos liberou a disputa da partida.

Fonte: Agência Brasil

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