Não foi uma noite qualquer no Maracanã. Diante de 57.703 pessoas, o Fluminense jogou para seu maior público neste século. Mas uma festa como essa merecia fim melhor. Com o 1 a 1 contra o Corinthians, o gol fora de casa prevaleceu (o primeiro duelo foi 0 a 0), e os tricolores deram adeus à Sul-americana. Agora, as atenções se voltam para o Brasileiro, onde a meta é escapar do Z4. Na segunda, o time recebe o Avaí, também no Maracanã.
Acostumados ao Fluminense de Fernando Diniz, os torcedores devem ter estranhado o comportamento da equipe na primeira exibição com Oswaldo de Oliveira. Embora tenha falado em manter a filosofia do antecessor na construção, o que se viu foi um time com dificuldade para chegar com perigo ao gol do rival. Em boa parte do jogo, o Tricolor foi dependente de Nenê.
É importante frisar que, se atacou menos, o Fluminense ficou menos exposto. Sem a bola, o time se mostrou mais compacto. Por vezes, apenas Nenê não fazia parte da linha defensiva.
A melhora atrás não evitou o pior aos 9 da etapa final. Num misto de velocidade e também de sorte, o Corinthians abriu o placar quando o cruzamento de Clayson foi desviado por Igor Julião. A bola sobrou para Pedrinho concluir, no susto.
A desvantagem obrigou os tricolores a serem mais ofensivos. No desespero, Oswaldo de Oliveira deixou o time com quatro atacantes. A ousadia foi premiada aos 37, quando Pablo Dyego (que entrara no lugar de Ganso) empatou. A reação deu emoção aos minutos finais. Mas já era tarde.
Fonte: Extra
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