O número de focos de incêndios na Amazônia cresceu 30,5% em 2019 na comparação com 2018, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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No ano passado, o aumento das queimadas na floresta amazônica gerou críticas internacionais à política ambiental do presidente Jair Bolsonaro, assim como atritos entre ele e o presidente da França, Emmanuel Macron, entre outras personalidades mundiais.
Bolsonaro tem sido alvo de críticas de ambientalistas, que afirmam que seu governo tem desmontado estruturas de fiscalização na área e que seu discurso, de defesa de avanço da atividade econômica na floresta –como por exemplo do garimpo em terras indígenas–, tem contribuído para o aumento do desmatamento.
O presidente chegou a responsabilizar organizações não-governamentais pelo aumento das queimadas na Amazônia e também apontar para o astro de Hollywood Leonardo DiCaprio, que também é um ativista ambiental.
Em novembro, o Inpe também divulgou um crescimento de 29,5% no desmatamento da Amazônia nos 12 meses encerrados em julho, chegando a 9.762 quilômetros quadrados, maior nível em mais de uma década.
Além da Amazônia, o Projeto Queimadas do Inpe também apura o número de focos de incêndio em outros biomas do Brasil. No caso do Pantanal, as queimadas aumentaram 493%, chegando a 10.025 em 2019. A média anual é de 5.980 focos deo incêndio.
Já no Cerrado, os focos de incêndio aumentaram 62% no ano passado, na comparação com 2018, para 63.874 focos, patamar similar à média anual apurada pelo Inpe, de 68.650.
Fonte: Terra