Um adolescente de 13 anos que sofria por ser agredido constantemente pelo próprio pai, fugiu em uma canoa sem remo da casa onde morava, em Codajás (município distante 240 quilômetros de Manaus) para o município de Manacapuru (distante 68 quilômetros em linha reta da capital), e passou três dias em uma canoa no rio Solimões para tentar chegar até à casa dos avós.
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Conforme o Conselho Tutelar de Manacapuru, a denúncia partiu da própria mãe do garoto que mora em São Paulo e informou que o adolescente fugiu Codajás em uma canoa e que não sabia se ele sabia nadar.
Em uma entrevista a um programa de televisão para a TV Acrítica, o jovem mostrou suas mãos calejadas de trabalho pesado, os pés estavam sujos e unhas sem qualquer higiene e descreveu o que vivia. “Eu tinha que trabalhar para comer, se eu me recusasse apanhava. O que me fez decidir fugir foi quando eu estava fazendo fogo para assar peixe e ele estava reclamando. Depois ele pegou um pedaço de madeira e bateu por três vezes nas minhas costas. Fiquei com raiva e peguei a canoa. Ao longo dos três dias de viagem não comi, nem dormi, mas não tive medo, apenas dos botos quando me acompanhavam. Quando estava próximo de Manacapuru, consegui uma carona que veio rebocando a minha canoa. Fiquei muito feliz ao chegar aqui”. disse.