FVS-AM capacita agentes do interior do Amazonas sobre controle de doenças

Foto: Divulgação
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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) realiza, a partir desta segunda-feira (27/05), o curso “Entomologia Aplicada aos Controles de Endemias” na sede da instituição que fica na Colônia Santo Antônio, zona norte. O objetivo é capacitar os agentes de endemias que atuam nos diferentes municípios do Amazonas para executarem atividades de vigilância entomológica (controle de insetos).

Para a diretora presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, é fundamental ofertar atualização constante nas diversas áreas da vigilância aos municípios. “É responsabilidade do Estado manter as equipes municipais de saúde preparadas tecnicamente para o enfrentamento de endemias peculiares da nossa região, tendo em vista, principalmente, a constante rotatividade de profissionais”, pontuou.

A subgerente de entomologia da FVS-AM, Érica Chagas, explica que, durante o treinamento, os agentes terão oportunidades de capturar os principais insetos vetores de interesse para saúde pública da região amazônica como Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikugunya e zika, como também o Anopheles darlingi, que transmite malária.

“É preciso conhecer para combater e este treinamento visa reforçar as ações dos programas municipais de controle de endemias através da investigação entomológica dos vetores de importância epidemiológica no Estado”, informou. “Quem trabalha com vigilância precisa ficar atento, principalmente, os que fazem o controle vetorial, pois apenas esses dois mosquitos são responsáveis pelo adoecimento de muitos amazonenses todos os anos”, complementou Érica.

Casos de doenças – O curso ocorre diante da realidade do Amazonas que apresenta características ambientais que favorecem o desenvolvimento de populações de insetos relacionados a doenças como malária, dengue, chikungunya, zika, febre amarela, leishmaniose e doença de Chagas.

De janeiro a maio de 2019, o Amazonas registrou 1.844 casos notificados de dengue, seguido por 82 casos de febre chikungunya e 59 de zika vírus. Em relação a malária, o estado registrou 18.394 casos até maio de 2019.

Municípios – A carga horária do curso é de 88 horas. A programação inclui a parte teórica e prática, sendo abordados temas como a bioecologia, as técnicas de capturas e a identificação das principais espécies de vetores. A capacitação será realizada em três turmas com 60 participantes. A primeira será realizada de 27 de maio a 7 de junho e vai contar com a participação de representantes de Japurá, Jutaí, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Lábrea, Careiro Castanho, Atalaia do Norte, Carauari e Itamarati.

A segunda turma será realizada de 5 a 16 de agosto e atenderá Beruri, Canutama, Tapauá, Maraã, Amaturá, Anamã, Anori, Santa Isabel do Rio Negro e Alvarães.

Já a terceira turma será realizada, de 16 a 27 de setembro, para representantes de Coari, Tefé, São Gabriel da Cachoeira, Guajará, Nova Olinda do Norte, Ipixuna, Rio Preto da Eva, Eirunepé, Presidente Figueiredo.

A iniciativa está contemplada dentro do programa nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) que aponta para a realização de um conjunto de ações que proporcionem a identificação de medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde.

*Assessoria

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