Em pleno Rock in Rio, os Festivais Dia da Amazônia 2022 começam neste sábado (03/09) com shows gratuitos em São Paulo e mais de 500 ações pelo Brasil.
A artista paraense Gaby Amarantos é uma das principais atrações da abertura dos Festivais, maior evento cultural da história do país em homenagem à maior riqueza natural do Brasil. A partir das 11 horas, no Tendal da Lapa, bairro Água Branca, vão se apresentar de graça, além de Gaby, Anelis Assumpção, Suraras do Tapajós, Bloco do Água Preta e outros convidados.
Em Manaus, as apresentações acontecem no domingo (04/09), no Parque da Juventude Ajuricaba Mascarenhas. A programação conta com Zumba, Grupo Ku`iá, Bruxos do Norte, Set List Dj LF, Play List Colaborativa/Open Mic, Mafel, Casa de Caba, Jonny Jack Mesclado, Sants, Circuito Reggae, Dj MC Fino, Dj Lf, Apologia Rap, Batalha de MC – Fase 1, Conexão Zona Norte, Batalha de Mc – Fase 2 e final e Bruxos do Norte.
Dezenas de organizações e movimentos se juntaram na produção deste mega evento nacional, que também estará presente em ações no Rock in Rio. Serão mais de 500 atividades espalhadas por todas as regiões do país.
Nos Festivais Dia da Amazônia 2022, 90 artistas de vários gêneros musicais se apresentam nas oito cidades. O objetivo da mobilização é reforçar a necessidade de proteger o bioma amazônico contra a degradação crescente provocada por queimadas, desmatamento, garimpo ilegal e outros crimes que têm elevado os índices de violência na região.
A produção do evento inclui as seguintes organizações e iniciativas: Reocupa, Namaloca, Psica, Negritar, Gira Mundo, Condô Cultural, NOSSAS, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Uma Concertação pela Amazônia, Ja.Ca, Murerú Produções, Tapajós de fato, Na Cuia, Suraras do Tapajós, Projeto Saúde e Alegria, Movimentos pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (FOQS), Negritar, Conselho Indígena Tupinambá (CITupi), Movimento Tapajós Vivo (MTV), Terra de Direitos, Maré Cheia, Engajamundo, Mapinguari, LabExperimental, Megafone Ativismo e Utopia Negra.
“A Amazônia é guardiã de formas de vida, de conhecimento, evidência maior de nossa interdependência com a natureza. Portanto, comemorar o dia 5 de setembro coloca-nos em um lugar de compromisso e visões compartilhadas, ainda que tenhamos diferenças, onde juntos podemos dividir sonhos, difundir conhecimento e inspirar mais pessoas com seus saberes. Essa mobilização será anual a partir de agora, para que nunca mais o Dia da Amazônia deixe de ser celebrado pela sociedade brasileira”, afirmaram em conjunto as organizações que lideram a mobilização.