No domingo (08/10), um comboio de dragas utilizado no garimpo ilegal foi avistado em Parintins, no interior do Amazonas. Segundo o Ibama, os garimpeiros haviam fugido de uma operação de fiscalização em Manaus e tentaram ocultar as dragas em um braço do Rio Amazonas, em frente à ilha de Parintins.
As dragas ficaram escondidas no Paraná do Espírito Santo, um canal situado diante de Parintins. Um trecho de terra entre a cidade e o canal impediu que as dragas fossem visualizadas do porto local. Entretanto, fotos tiradas de perto do canal mostram um comboio contendo pelo menos seis dragas acopladas, seguindo rio abaixo em direção ao Estado do Pará.
O superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, afirmou que os garimpeiros haviam fugido de uma operação em Manaus, relatando que “essas balsas saíram do Estado do Amazonas fugindo da atuação dos órgãos ambientais.”
Na última quinta-feira (05/10), uma operação da Polícia Federal (PF) destruiu pelo menos nove dragas utilizadas no garimpo ilegal de ouro em frente a Manaus. As dragas foram localizadas após os garimpeiros fugirem de uma operação no Rio Japurá e instalarem as embarcações no Rio Negro, nas proximidades da Ponte Jornalista Phelippe Daou, na Região Metropolitana de Manaus. Os órgãos de fiscalização já destruíram 480 dragas e balsas relacionadas ao garimpo ilegal somente em 2023.
A atividade de dragagem é considerada ilegal no Amazonas, e as autoridades locais estão empenhadas em combater essa prática prejudicial ao meio ambiente e à população da região.
Fonte: G1