Na quarta-feira (05/07), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão da professora Monique Medeiros, acusada de participação na morte do próprio filho, o menino Henry Borel (04).
A decisão veio depois de um recurso protocolado por Leniel Borel, pai do menino, para derrubar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou a soltura da acusada.
Na decisão, Mendes acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que Monique deve voltar à prisão.
“A decisão recorrida [do STJ] não apenas se divorcia da realidade dos autos, como também afronta jurisprudência pacífica deste tribunal, a justificar o acolhimento da pretensão recursal”, argumentou o ministro.
Gilmar Mendes também cobrou a realização do julgamento que pode condenar a professora.
“Nada justifica que um delito dessa natureza permaneça, até hoje, sem solução definitiva no âmbito da Justiça Criminal, a projetar uma grave sensação de insegurança entre os membros da comunidade”, concluiu.
Crime
Monique é acusada, juntamente com o seu então namorado, ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, de ter participado da morte do filho, Henry Borel, em 8 de março de 2021, no Rio de Janeiro.
O menino chegou a ser levado para o hospital, mas já sem vida. A suspeita é que a criança tenha sido agredida por Jairinho. O ex-vereador e Monique negam que tenha havido qualquer agressão a Henry. Na versão de ambos, o menino se machucou ao cair da cama onde dormia.