O Ministério da Saúde deve mudar o nome e as bases do programa Mais Médicos, criado no Governo Dilma Rousseff em 2013. O governo Jair Bolsonaro pretende enviar projeto ao Congresso até maio. A ideia de centrar serviços em cidades de alta vulnerabilidade praticamente se consolidou, o que faria com que capitais, como São Paulo, Rio e Brasília, saíssem da rede de atendimento. A categoria sugeriu rebatizar o programa de Médicos pelo Brasil, opção agora em estudo.
Em fevereiro, o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) disse à Folha que avaliava criar uma espécie de plano de carreira para os que aderissem à nova modelagem do Mais Médicos. O projeto avançou. Há ainda a ideia de instituir programa de educação continuada para ampliar o vínculo com a causa.
Desde a saída dos cubanos, em dezembro, 15% dos brasileiros que entraram no Mais Médicos abandonaram seus postos nos primeiros três meses —1.052 profissionais do total de 7.120 inscritos.
* Folha de S.Paulo
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