Depois que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) acionou a Justiça para suspender o retorno das aulas presenciais na rede pública do Estado em Manaus, a juíza Etelvina Lobo Braga, da 3ª Vara da Fazenda Pública, determinou que o Estado do Amazonas deve se manifestar num prazo de três dias.
A ação foi protocolada na segunda-feira (3) e conforme o Sinteam o governo não vai disponibilizar testes para trabalhadores nem para estudantes, e nem estrutura suficientes para as salas que têm em média 50 alunos e não possui janelas, além de não haver higienização dos aparelhos de ar condicionado.
“Infelizmente, o Plano de Retorno apresentado pelo Governador é falho e coloca em risco de contaminação e morte à todos da comunidade escolar. Nós do AspromSindical dissemos isso ao Sr. Luiz Fabian na reunião do dia 24, quando demonstramos que faltava( e ainda falta) no Plano às condições básicas que Seduc deveria ter resolvido, e não resolveu, para que se pudesse falar em planejar o retorno das aulas presenciais.” disse a presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues.
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Na segunda-feira,03, os profissionais da educação se reuniram para protestar contra a volta às aulas nas escolas da rede pública estadual de ensino. Uma carreata com profissionais em educação do estado se concentrou em frente à Arena Amadeu Teixeira, na Avenida Constantino Nery, zona centro-sul, e seguiu em direção à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Durante protesto, a Coordenadora Geral do AspromSindical, Helma Sampaio, desmentiu a pesquisa divulgada pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc), que apontou que 97,14% dos professores da rede pública estadual de ensino, que lecionam na capital, aprovam a volta às aulas no regime híbrido, que inclui aulas presenciais e remotas.
“Pais, professores e alunos não tiveram nenhuma condição de dizer a sua opinião através daquela pesquisa, porque não havia uma pergunta que direcionasse a isso. A pergunta que havia era: “você é favorável ao retorno das aulas presenciais em modalidade híbrida?” E era um quesito obrigatório, e aquela pessoa que era contrária não teve condições de responder aquela pesquisa fraudulenta, é uma pesquisa tendenciosa que não corresponde a realidade. Os professores são contrários ao retorno das aulas e os pais de alunos também.” afirmou, Helma.