Grupo Jurubebas de Teatro estreia o espetáculo ‘O Morro do Bode Selvagem’ nesta quinta

O mundo em crise, a vida de refugiados e a busca pela felicidade plena são os eixos que norteiam a nova produção. Foto: Reprodução
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É quando a vida de quatro refugiados se cruza no caminho da travessia que o destino deles passa a ser um só: subir o morro.

O espetáculo do Grupo Jurubebas de Teatro, “O Morro do Bode Selvagem”, estreia no dia 1 de Junho, às 20h, no Teatro Gebes Medeiros (Av. Eduardo Ribeiro, 931, Centro) com entrada gratuita.

A história conta a narrativa dos personagens Aitana, Said, Polina e Azekel, que se inspiram em vidas reais para contar a luta e as aventuras dos refugiados que vivem numa terra devastada pela guerra.

 

O texto e direção são assinados pelo premiado diretor Felipe Maya Jatobá, que retorna às escritas de ficção com seu novo texto. Após o lançamento do livro “Amazonas Dramaturgia Volume 2”, pela Federação de Teatro do Amazonas, e alcançar o 2º lugar no concurso de Mini-Dramaturgias na XV Mostra de Teatro do Amazonas, Felipe traz um texto denso e complexo, tratando sobre temas universais e que, na montagem dirigida por ele, ganha um olhar épico.

 

“O espetáculo é uma grande crítica à sociedade ocidental que busca de todas as formas a felicidade, a vida eterna, a beleza, a extravagância. É uma crítica ao sistema que está sempre nos colocando a seguinte questão: o que você seria capaz de fazer pra alcançar a plenitude?”, afirma Felipe.

 

Protagonizado por Raiana Prestes e Leandro Paz, a peça conta também com as atrizes Emily Danali, Roberta Bacelar e Victor Arcos. O elenco é formado por atores e atrizes com destaque no cenário teatral amazonense: Leandro venceu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Festival Nacional de Teatro de Governador Valadares-MG e Raiana foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro da Amazônia (AM).

 

“Trazemos como inspirações obras do período barroco, onde o humanismo passava a vigorar nas pinturas e esculturas da época e foi uma grande influência na arte brasileira. Trata-se uma mistura do clássico com o contemporâneo, atuações carregadas de emoções, quebras de cena e música gregoriana”, diz Felipe, que também assina as visualidades da peça.

 

Nick Queiroz é a produtora e assistente de direção e é quem coordena de maneira prática as ações. “O processo que começou em novembro de 2022 alcança mais uma etapa com a estreia. Enfim é dado o momento de compartilharmos com o público nossas aspirações nas artes cênicas nesse novo ciclo”.

 

Trajetória

 

O Grupo Jurubebas de Teatro completa 7 anos de existência em dezembro deste ano. O espetáculo que estreia em junho encerra o ciclo de comemorações iniciado em dezembro do ano passado e será apresentado de forma independente, sem financiamento ou patrocínio.

 

“Acreditamos que nada tenha sido em vão. Conhecer de perto a realidade de algumas pessoas que vivem em situação de refúgio nos fez perceber que podemos fazer além daquilo que nos dizem ser possível. A arte também está para mexer em feridas que não estão cicatrizadas, vivemos a maior crise migratória da história e pouco se fala sobre isso. O ‘Morro do Bode Selvagem’ é sobre vidas que acontecem todos os dias”, encerra o diretor.

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