Por volta de 4 mil indígenas participam de protesto contra garimpo, jogam lama e tinta vermelha no Ministério de Minas e Energia, Em Brasília.
Durante da tarde desta segunda-feira (11/04), indígenas seguiram no ato “Ouro de sangue: marcha contra o garimpo que mata e desmata”. Eles defendem a demarcação de territórios e protestam contra a chamada “agenda anti-indígena”, uso de agrotóxicos, licenciamento ambiental e protestam contra lei que autoriza exploração de terras para mineração (PL 191).
Os manifestantes saíram da região central de Brasília, caminharam cerca de 4 quilômetros até o Congresso Nacional. Eles fazem parte do Acampamento Terra Livre que visa contra a diversas leis como a PL 191.
A lama e tinta vermelha servem para representar a morte e a destruição causadas pelos garimpos. Foi usada da argila para escrever frases contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, também foi utilizado caixas de ouro fictícias que foram jogadas tinta vermelha, a bandeira do país manchada da mesma forma para representar as mortes dos povos indígenas e ao meio ambiente.
Internautas no twitter admiram a luta compartilhando a foto de Ricardo Stuckert, entretanto abre um discussão na rede social com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, tem sido uma grande discussão pelo ano de eleição e os protestantes aproveitaram para lutar contra ao governo atual.