O presidente da república, Jair Bolsonaro, militares e integrantes do governo, se tornaram alvos da apuração sobre uma suposta organização criminosa investigada pela Polícia Federal por ataques à instituições e disseminação de fake news.
Essa ação é motivada devido à junção da apuração sobre o caso da live de julho/2021, na qual o presidente atacou o sistema eleitoral brasileiro, com os casos das milícias digitais, vinculação ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das apurações do Supremo Tribunal Federal (STF).
A investigação da PF sobre a live, revela que o uso das instituições públicas para a busca de informações contra as urna ocorre desde 2019 e envolve além de Bolsonaro, o general Luiz Eduardo Ramos, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e outros membros responsáveis por apresentar as suspeitas de fraudes na live.
Devem virar alvo das investigações das milícias digitais o vazamento do inquérito sobre o TSE, a disseminação de desinformação sobre vacinas e tratamento precoce e os preparativos para o 7 de setembro de 2021, quando o presidente se dirigiu de forma ofensiva a Moraes e praticou manifestações de cunho golpista.
*Com informações da Folha