A investigação sobre a queda do avião Embraer EMB-110P1, matrícula PT-SOG, ocorrida em Barcelos, no Amazonas, no sábado (16/09), não possui um prazo definido para conclusão. A queda causou 14 mortes.
A apuração das causas do acidente está a cargo da Força Aérea Brasileira (FAB), e o relatório de acidentes da aeronáutica não possui uma data estabelecida para ser concluído, pois envolve uma análise abrangente de diversos fatores, incluindo o funcionamento da aeronave, condições climáticas e a situação específica do acidente.
Investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII) foram enviados a Barcelos para as investigações preliminares, retornando mais tarde com a equipe do Governo do Amazonas para auxiliar no transporte dos corpos. Paralelamente, a Polícia Civil também enviou profissionais para investigar se houve algum crime relacionado ao acidente.
Embora as investigações estejam em andamento, informações iniciais sugerem que o município de Barcelos enfrentava condições meteorológicas adversas, incluindo chuvas intensas e ventos fortes no momento em que o avião tentava pousar.
O prefeito do município afirmou que a pista de pouso possuía autorização da Agência Nacional de Aviação (Anac), embora estivesse suspensa para grandes aeronaves. O aeroporto já estava programado para passar por revitalização a partir de 25/09.
No final da tarde de domingo (17/09), os 14 corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para procedimentos periciais. A expectativa é que os corpos sejam liberados para os familiares até a manhã desta segunda-feira (18/09).