Jean Wyllys ataca Eduardo por se declarar gay, mas apoiar Bolsonaro ‘homofóbico’

Foto: Getty Images
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O ex-deputado federal Jean Wyllys fez uma série de críticas ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), após ele se declarar gay. Ele criticou o fato de Leite ter apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro (sem partido).

“Enquanto o gay recém-saído do armário não expressar por ATOS e novas palavras que se arrepende de ter apoiado alegre e explicitamente um homofóbico racista que se revelou genocida, sua saída do armário não será, para mim, fonte de alegria acrítica. Não adianta”, escreveu Wyllys em uma rede social nesta sexta-feira (2).

O governador falou sobre homossexualidade e se declarou gay no programa Conversa com Bial, da TV Globo, que foi ao ar na madrugada desta sexta-feira (2). Foi a primeira vez em que ele falou publicamente sobre o tema. “Eu sou gay. E sou um governador gay, e não um gay governador, tanto quanto [Barack] Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso”, disse Leite, 36.

“Feministas de minha timeline, respondam-me: quantas de vocês se sentem obrigadas a se identificar e aplaudir a presença de Damares na política pelo simples fato de ela ser mulher como vocês? Os héteros de fora da comunidade LGBTQ querem nos obrigar a aplaudir gay bolsonarista!”, seguiu Wyllys.

Leite é um dos cotados pelo PSDB para disputar a Presidência da República nas eleições de 2022. O partido deverá realizar prévias em novembro.

“Coragem grande teria o ‘governador gay’ se tivesse se assumido e se colocado ao lado de LGBTQ momento em que seu aliado Bolsonaro disseminava mentiras como ‘kit gay’ e ‘mamadeira de piroca’ que objetivam nos associar à pedofilia. Naquela momento o governador era cúmplice”, continou Wyllys.

O ex-deputado também compartilhou tuítes de outras figuras criticando Eduardo Leite, entre elas o advogado e ativista Renan Quinalha. “Ao se assumir publicamente, @EduardoLeite_ frisa que não pode ser reduzido à sua sexualidade: ‘sou governador gay, não gay governador’. É triste que, até neste momento, a heteronormatividade interpela e faz justificar o que se é. Eu sou professor gay e gay professor. Com orgulho”, escreveu Quinalha.

À Folha de S.Paulo, o governador Eduardo Leite diz que repostas às críticas de Wyllys “estão sendo dadas pelas pessoas nos comentários”. “Prefiro registrar e agradecer a quem soube separar as diferenças políticas e enviou mensagens de afeto como Manuela D’Avila, Maria do Rosário e Fernanda Melchiona”.

Grupo Folha - Folha 95 Anos - Folha

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