Rafaela Silva,medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, está com a participação na edição deste ano nos Jogos de Tóquio (Japão) ameaçada. Ela foi pega em um exame antidoping realizado em agosto do ano passado, durante os Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), e continua cumprindo punição de dois anos de suspensão.
O teste realizado pela judoca no Pan deu positivo para fenoterol, um broncodilatador utilizado para tratamento de doenças respiratórias. Em setembro, durante entrevista coletiva, Rafaela afirmou que a contaminação pode ter ocorrido acidentalmente, em uma brincadeira com uma criança que fazia uso da substância. A judoca acabou perdendo a medalha de ouro conquistada em Lima por conta do doping.
A participação em Tóquio depende de julgamento na Corte Arbitral do Esporte (CAS), que ainda não foi marcado. Recentemente, o nadador Gabriel Santos, que corria risco de não competir nos Jogos após um exame antidoping realizado em São Paulo há nove meses detectar clostebol (agente anabólico), foi absolvido pelo CAS e liberado para competir na seletiva olímpica da natação, em abril, no Rio de Janeiro. A Corte entendeu que Gabriel não teve culpa ou negligência pela contaminação. O atleta afirmou que teria usado uma toalha ou peça de roupa do irmão, cujo creme pós-barba continha a substância.
Caso Rafaela não tenha a mesma sorte, o Brasil corre risco de não ter uma substituta na categoria até 57 quilos. Classificam-se direto para os Jogos os 18 atletas mais bem colocados por categoria, sendo um por país. Ou seja, se uma mesma nação tiver dois judocas no top-18, o que vier na sequência no ranking olímpico (se for de nacionalidade diferente dos que estão à frente) fica com a vaga.
Atualmente, a segunda melhor brasileira na categoria é Ketelyn Nascimento, de 21 anos e 40ª do mundo, cerca de mil pontos atrás da chinesa Tongjuan Lu, que hoje é dona da última vaga olímpica direta na categoria. Ela será uma das representantes do país no Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia), que acontece entre os dias 13 e 15 de março e que dá, justamente, mil pontos à campeã. “Estamos trabalhando e acelerando o processo com uma atleta que era para o outro ciclo, fazendo uma competição atrás da outra para ver a possibilidade de ela entrar na zona de ranqueamento olímpico”, explica Wilson.
Outra possibilidade é por meio de uma cota continental, uma “repescagem” para 100 atletas fora da classificação direta. O Brasil tem direito a uma dessas vagas, que hoje seria da categoria até 73 quilos, única sem brasileiros indo diretamente aos Jogos. Eduardo Barbosa, número um do país no peso, é o 35º do mundo e está em situação mais favorável que Ketelyn. “Se conseguirmos essa vaga direta, resgatamos a vaga da [categoria] até 57 quilos pela cota, se for preciso”, conclui o dirigente.
O Brasil esteve presente nas 14 categorias do judô olímpico nas duas últimas edições. A modalidade é a que mais rendeu medalhas ao país. São 22, sendo quatro de ouro (Rafaela Silva, Sarah Menezes, Aurélio Miguel e Rogério Sampaio), três pratas e 15 de bronze.
O teste realizado pela judoca no Pan deu positivo para fenoterol, um broncodilatador utilizado para tratamento de doenças respiratórias. Em setembro, durante entrevista coletiva, Rafaela afirmou que a contaminação pode ter ocorrido acidentalmente, em uma brincadeira com uma criança que fazia uso da substância. A judoca acabou perdendo a medalha de ouro conquistada em Lima por conta do doping.
A participação em Tóquio depende de julgamento na Corte Arbitral do Esporte (CAS), que ainda não foi marcado. Recentemente, o nadador Gabriel Santos, que corria risco de não competir nos Jogos após um exame antidoping realizado em São Paulo há nove meses detectar clostebol (agente anabólico), foi absolvido pelo CAS e liberado para competir na seletiva olímpica da natação, em abril, no Rio de Janeiro. A Corte entendeu que Gabriel não teve culpa ou negligência pela contaminação. O atleta afirmou que teria usado uma toalha ou peça de roupa do irmão, cujo creme pós-barba continha a substância.
Caso Rafaela não tenha a mesma sorte, o Brasil corre risco de não ter uma substituta na categoria até 57 quilos. Classificam-se direto para os Jogos os 18 atletas mais bem colocados por categoria, sendo um por país. Ou seja, se uma mesma nação tiver dois judocas no top-18, o que vier na sequência no ranking olímpico (se for de nacionalidade diferente dos que estão à frente) fica com a vaga.
Atualmente, a segunda melhor brasileira na categoria é Ketelyn Nascimento, de 21 anos e 40ª do mundo, cerca de mil pontos atrás da chinesa Tongjuan Lu, que hoje é dona da última vaga olímpica direta na categoria. Ela será uma das representantes do país no Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia), que acontece entre os dias 13 e 15 de março e que dá, justamente, mil pontos à campeã. “Estamos trabalhando e acelerando o processo com uma atleta que era para o outro ciclo, fazendo uma competição atrás da outra para ver a possibilidade de ela entrar na zona de ranqueamento olímpico”, explica Wilson.
Outra possibilidade é por meio de uma cota continental, uma “repescagem” para 100 atletas fora da classificação direta. O Brasil tem direito a uma dessas vagas, que hoje seria da categoria até 73 quilos, única sem brasileiros indo diretamente aos Jogos. Eduardo Barbosa, número um do país no peso, é o 35º do mundo e está em situação mais favorável que Ketelyn. “Se conseguirmos essa vaga direta, resgatamos a vaga da [categoria] até 57 quilos pela cota, se for preciso”, conclui o dirigente.
O Brasil esteve presente nas 14 categorias do judô olímpico nas duas últimas edições. A modalidade é a que mais rendeu medalhas ao país. São 22, sendo quatro de ouro (Rafaela Silva, Sarah Menezes, Aurélio Miguel e Rogério Sampaio), três pratas e 15 de bronze.
*Agência Brasil