A Polícia Civil de Minas Gerais pediu, há quatro meses, a prisão do suspeito de matar mãe e filho a tiros no meio da rua em Belo Horizonte na noite desta segunda-feira (29). Na época, Paulo Henrique da Rocha, de 33 anos, teria criado um perfil falso em uma rede social para divulgar fotos íntimas da fisiculturista Teresa Cristina Peres, de 44 anos, sua ex-namorada.
No dia 22 de março, a Justiça avaliou que o caso não justificava pedido de prisão preventiva e emitiu um mandado de busca e apreensão. No entanto, dois meses mais tarde, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, quando Teresa Cristina foi agredida, a Polícia Civil não havia feito novo pedido de prisão.
Teresa Cristina e o filho Gabriel Peres Mendes, de 22 anos, foram mortos após deixarem uma academia no bairro Ipiranga, região Leste de Belo Horizonte. O crime foi flagrado por câmeras de segurança instaladas próximas ao local. A Polícia continua procurando o suspeito Paulo Henrique da Rocha, que é considerado foragido.
De acordo com o advogado do acusado, Leonardo Mouro, seu cliente está “disposto a colaborar com as investigações, esclarecer os fatos e provar sua inocência”.
Medidas protetivas
Teresa já havia registrado sete boletins de ocorrência contra o ex-companheiro e era acompanhada pela Patrulha de Violência Doméstica. Em fevereiro desse ano, a fisiculturista havia denunciado o ex-companheiro em entrevista à Record TV Minas. À época, ela contou que vivia um relacionamento conturbado e marcado por agressões.
Quando decidiu terminar o relacionamento, foi vítima de vingança. O ex teria criado perfis falsos na internet dizendo que a fisiculturista era garota de programa. Tereza relatou ter sido vítima de ameaça e difamação. O homem negou as acusações.
Fonte: Portal R7