A Justiça de São Paulo manteve a prisão temporária do policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, após acusaão de ter atirado no lutador de jiu-jítsu Leandro Lo Pereira do Nascimento (33) na madrugada de domingo (07/08).
Em audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (08/08), o juízo considerou que não houve ilegalidade no cumprimento do mandado de prisão temporária do tenente.
Mais cedo, o TJM (Tribunal de Justiça Militar) confirmou que o policial cumpria pena em regime aberto desde 20 de julho por ter agredido um PM durante uma confusão em uma balada na zona oeste de São Paulo, em outubro de 2017.
Henrique Velozo e o primo Iury Oliveira Nascimento frequentavam a casa noturna The Week. Um grupo de sete pessoas começou a discutir com Iury e, em determinado momento, partiu para cima da vítima e de Henrique. Ambos ficaram feridos.
Todos os envolvidos foram expulsos da balada e a Polícia Militar, acionada. O policial Flávio Alves Ferreira, que estava atendendo à ocorrência, se afastou, com um braço, de Henrique, que desferiu um soco no rosto dele. O policial de folga, que aparentava estar embriagado, também desacatou outros policiais no local.
Em 15 de setembro de 2020, Henrique foi julgado e absolvido em primeira instância, uma vez que as agressões não estavam evidentes no corpo de Flávio. Porém ele foi julgado em segunda instância após uma apelação do Ministério Público de São Paulo, desta vez com vídeos que comprovavam as agressões.
Já o caso atual envolve o atleta Leonardo Lo, que teve morte cerebral, ao ser baleado na cabeça durante uma briga em um show no Esporte Clube Sírio, no bairro Planalto Paulista, na madrugada deste domingo (07/08). O acusado estava de folga.
De acordo com a SSP, a Polícia Militar instaurou uma apuração administrativa contra o policial militar. O caso é investigado pelo 16° DP (Vila Clementino).
