Léo Santana comenta sobre carreira musical e vida pessoal no Podpah

Na entrevista, o ex-vocalista do grupo Parangolé fala sobre a canção que deu projeção ao seu trabalho, a saída da banda, sua carreira no mundo música e muito mais. Foto: Gabriel Carvalho/Divulgação Podpah
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O cantor Leo Santana foi o convidado do episódio 411 do Podpah, realizado na quarta-feira (08/06). Na entrevista, o ex-vocalista do grupo Parangolé fala sobre a canção que deu projeção ao seu trabalho, a saída da banda, sua carreira no mundo música e muito mais.

Confira os principais trechos da entrevista:

SÁIDA DO PARANGOLÉ – YouTube

“[Foi uma decisão] difícil e ao mesmo tempo fácil, sei lá. E foi do nada. Não teve planejamento para eu pensar e sair em carreira solo, foi muito natural. Todos os programas de TV que eu ia me apresentar eu ia só. Era a banda Parangolé mas só quem vai é Léo Silva. No máximo iam duas bailarinas minhas. ´Com vocês, Parangolé’, e entrava sozinho. Poxa, o Parangolé é o menino? Em todo lugar que eu ia as pessoas gritavam meu nome. Começou de forma automática os locutores de shows anunciarem ‘daqui a pouco vêm aí Léo Santana…e Parangolé’. Eu comecei a absorver isso, mas não comentava com ninguém, nem com minha mãe, meus pais, minhas irmãs. Eu precisava falar com alguém para ver o que eles acham. Aí comentei com um amigo-irmão meu, perguntei a ele o que achava e ele disse que eu ia me f****, me deu referências de cantores saíram em carreira solo e não deram certo. Hoje a gente nem é mais amigo. Ai falei com meu empresário e ele me orientou a planejar, continuar com o Léo Santana e Parangolé por um tempo e depois Parangolé foi sumindo aos poucos. Muitas pessoas acham que eu sempre fui Léo Santana.”

COMO LÉO ENTROU NO MUNDO DA MÚSICA? – YouTube

“A música está na minha vida desde moleque. Meus avós por parte de mãe já faziam rodas de samba no interior da Bahia, o sertão baiano. Samba de roda é um som bem original, raiz da Bahia, samba duro a gente costuma chamar lá. E eles faziam com os netos, batíamos lata. O entendimento de que queria viver de música veio com uns 12, 13 anos. Mas ao mesmo tempo que eu queria ser músico eu estava fazendo feira na porta de um supermercado com um carrinho de mão, estava cortando cabelo porque eu fui barbeiro também, estava fazendo coquetel. Só para ter o meu dinheirinho. Mas o forte era a música mesmo. Toquei em bandas da minha comunidade”.

Xandy foi uma inspiração

“Eu ganhei muitos concursos imitando Xandy, do Harmonia [do Samba], A gente olhava em programas de TV nacional a galera com faixa na cabeça com nome Xandy. Falei: eu quero ser esse cara. Hoje ele é meio que uma lenda [lá na Bahia].

LÉO SANTANA FALA DE POLÊMICAS COM FÃ – YouTube

“Foi uma frustração. Era no ensaio de verão, pré-carnaval. Em um desses shows, o moleque incessantemente me chamando me chamando, acenando, e eu o chamei ao palco. Aí ele cantou uma música dele, minha banda acompanhou, o povo sacudindo. O povo curtiu mesmo e ele repetiu várias vezes o refrão. Aí vem a frustração. No dia seguinte, todo mundo comentando sobre a música do moleque, que a música bateu…Pedi ao meu produtor musical entrar em contato com ele, para a gente gravar a música, dar direitinho a parte burocrática, questão de direitos [autorais]. Aí chegou um e-mail dizendo que era da assessoria dele, que iria ver como ficaria a questão dos valores e gostaria que ele também participasse da gravação. O que me deu a entender é que foi ele que criou essa situação, se passando como se fosse uma assessoria. Aí não gravei. Ele me procurou nas redes sociais e ainda assim comentou besteira sobre mim, que não valorizo o trabalho se ele que não quis gravar? É de praxe de qualquer artista querer amarrar todos os documentos possíveis”.

CONFUSÃO COM REBOLATION – YouTube

“’Rebolation’ veio final de 2009 para 2010, virada do verão. 2010 foi aquela loucura para o Brasil todo. Até então era um artista que rodava muito, mas mais no Nordeste. ‘Rebolation’ fez a gente ter turnês nos Estados Unidos, Europa, e eu fiquei refém dele, sem querer. Eu não tive medo no sentido de que eu preciso acertar outra música como essa, em nenhum momento a gente se cobrava a esse ponto, só que é uma pressão do público, da imprensa. Eu fui muito criticado como sendo artista de uma música só, sendo que eu já tinha uma história antes. Mas ‘Rebolation’ foi uma benção, minha primeira composição, nunca tinha composto antes”.

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