Lideranças Kayapó debatem pela 1ª vez a gestão da maior terra indígena de seu território

Lideranças Kayapó debatem pela 1ª vez a gestão da maior terra indígena de seu território
O marco temporal é uma tese que só reconhece o direito indígena às terras que estavam ocupadas, ou eram reivindicadas, no dia 5 de outubro de 1988, data em que a Constituição Federal foi promulgada. Foto: Divulgação
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A Menkragnoti, representantes de 17 aldeias se reuniram para planejar, pela primeira vez, a gestão da maior das seis terras indígenas do território Kayapó. O encontro também serviu para celebrar o  aniversário dos 30 anos de demarcação da terra.

O encontro, raro dada a sua dimensão, ocorreu durante a 1ª Oficina Geral sobre o Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) da Terra Indígena Menkragnoti, que se estende por 4,9 milhões de hectares no sul do Pará e é lar de aproximadamente 1,7 mil indígenas. Trata-se de um esforço fundamental para o futuro da cultura, do território e do povo Mebêngôkre-Kayapó.

Cerca de 120 indígenas – entre os quais mulheres e jovens – de todas as 16 aldeias da TI Menkragnoti participaram do evento na aldeia Kubenkokre. Havia também representantes de uma aldeia da terra indígena contígua, a Baú.

Ao longo dos três dias de evento, foram apresentados um panorama geral da realidade socioambiental, econômica e política da terra indígena em questão, assim como os principais conceitos, princípios e temas que orientam a elaboração do PGTA, principal ferramenta de apoio à gestão de uma terra indígena.

Coube ao projeto Tradição e Futuro na Amazônia (TFA), patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental, e às entidades representativas do povo Kayapó – institutos Kabu e Raoni, e Associação Floresta Protegida – a organização do evento e o apoio logístico para viabilizá-lo.

“Esse encontro foi muito importante para nós. Não víamos os nossos parentes (forma como os Kayapó se referem a indígenas de seu povo) há mais de 15 anos. Com o apoio do TFA, da Petrobras e das organizações indígenas, pensamos no futuro que queremos construir, partindo do fortalecimento da nossa cultura e das nossas tradições. Assim, começamos a escrever o nosso próprio documento, o PGTA, que nos ajudará a seguir vivendo em nossa terra”, explica Doto Takak-Ire, relações públicas do Instituto Kabu e um dos organizadores da Oficina.

Além das lideranças indígenas, representantes do Tradição e Futuro na Amazônia, do Programa Petrobras Socioambiental também acompanharam a Oficina Geral, a primeira de três que serão realizadas. Posteriormente, deverão ocorrer oito oficinas regionais, de menor porte, para aprofundamento das questões discutidas nas oficinas gerais. O PGTA da TI Menkragnoti deverá ficar pronto em 2023.

 

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