Lula critica política de preços da Petrobras e condições trabalhistas no Brasil

Lula é pré-candidato à presidência da República - Foto: Reprodução
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A Petrobras é alvo de debates há muitos meses. Com a elevação do dólar, a Covid-19, e a guerra na Ucrânia, o preço dos combustíveis subiu mais, tornando-se um problema maior aos brasileiros.

E o ex-presidente da República e pré-candidato ao cargo em 2022, Lula (PT), voltou a defender uma mudança na política de preços da estatal, caso venha a ser eleito:

“O Brasil abriu mão de sua soberania para destruir a Petrobras, toda política é para ter lucro para dividir com acionistas de Nova York. Quando a gente enriquece esses acionistas, a gente empobrece o povo. Se a gente ganhar, vamos abrasileirar a Petrobras”, afirmou.

“Se ganharmos, vamos recuperar a soberania e os preços serão compatíveis com os custos da produção de combustíveis. Não tem explicação moral, nem jurídica, nem ética para a dolarização do preço do gás de cozinha, do petróleo e do diesel. Tudo é produzido em reais”, reforçou em outro momento.

Trabalho

O petista também criticou as ações do ex-presidente Michel Temer (MDB) às leis trabalhistas e o apoio dado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na questão.

Sobre o novo modelo de organização econômica que se desenha no mundo, com a chamada uberização do mercado de trabalho, Lula fez duras críticas, afirmando que os serviços intermitentes não garantem segurança ao trabalhador.

Além disso, o petista frisou que é possível crescer economicamente sem cortar os direitos trabalhistas, como aconteceu em seus dois mandados, segundo ele.

“Não podemos aceitar a situação do desmonte dos direitos trabalhistas e acreditar que isso foi benéfico para a classe trabalhadora. O trabalhador que trabalha por aplicativo, por exemplo, é um cidadão quase sem direito nenhum”, explicou o ex-presidente.

Lembranças

Por fim, Lula apelou às memórias de seu governo:

“Então, faço questão de falar do passado para reavivar a memória da população. Toda vez que eu falo do passado é para tentar lembrar a sociedade que o Brasil já foi melhor, já teve mais emprego e que as pessoas podiam comer três vezes ao dia”, completou.

Fonte: CartaCapital.*

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