Atriz, modelo, youtuber e, em breve, apresentadora, Giovanna Ewbank se emocionou ao falar dos filhos, Titi e Bless, e sobre racismo em entrevista à colunista Mônica Bergamo. “Eu nunca vou saber o que é passar por um preconceito como esse. Mas tenho filhos que vão passar”, reflete, com voz embargada. “É muito importante a gente ser antirracista. E vou fazer tudo que puder para combater isso”, completa.
Ewbank acredita que, nesse processo de educar os filhos para que sejam fortes e tenham orgulho de sua ancestralidade e cor da pele, irá ser muito criticada. Porém, garante não esmorecer. “Independentemente de eu levar porrada por isso, se falarem que não é o meu lugar… Quero que eles batam no peito e vão pra cima. Não quero que se amedrontem”, continua.
Giovanna já teve de acionar a justiça contra ofensas raciais à filha. Em 2017, a socialite Day Macarthy chamou Titi de “macaca horrível”. O crime ocorreu nas redes sociais. Cientes da possibilidade de terem de passar por situações semelhantes no futuro, a matriarca da família Ewbank-Gagliasso é taxativa: “Eu e o Bruno temos isso muito certo na nossa vida. Se for para a gente levar porrada, vamos lá”.
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Mãe presente, Giovanna afirma estar presente para educar as crianças segundo os valores em que acredita. “É importante mostrar saídas para esse mundo cruel em que vivemos. Para que eles cresçam com pensamentos, que eu vejo como importantes, sobre racismo e o papel da mulher na sociedade.”
Títi, apelido carinhoso de Chissomo — significa “graça divina”— foi adotada em 2016. Em julho deste ano, a família cresceu: chegou Blessings, que nasceu no mesmo país da irmã.
