Um levantamento realizado pela Paraná Pesquisas mostra que 70,2% dos brasileiros gostariam de poder escolher qual vacina contra a covid-19 irá receber. Outros 29,8% disseram não fazer questão de ter essa escolha. Eis a íntegra (253 KB).
A vacina mais mencionada pelos entrevistados foi a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Ela foi escolhida por 23,6% dos entrevistados que disseram querer escolher o imunizante. Em empate técnico na liderança aparece a vacina da AstraZeneca/Oxford, preferida por 21,2% dos participantes da pesquisa.
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Os 2 imunizantes são os únicos que, até o momento, são disponibilizados pelo plano nacional de imunização do Brasil.
A vacina da Pfizer/BioNTech, a 1ª a receber registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é a preferência de 11,3% dos entrevistados.
A Pfizer negocia há meses a venda do imunizante ao Brasil. Mas o presidente Jair Bolsonaro tem ressalvas quanto a uma a cláusula imposta pela farmacêutica de não se responsabilizar por eventuais efeitos colaterais.
A vacina da Johnson & Johnson foi escolhida por 9% dos participantes da pesquisa. Outras citações correspondem a 4,1%.
O Paraná Pesquisas ouviu 2.070 pessoas, de 24 a 26 de fevereiro, por meio de entrevistas pessoais telefônicas com cidadãos acima de 16 anos. Foram contempladas pessoas residentes em 192 municípios espalhados por 26 Estados e Distrito Federal. O grau de confiança é estimado em 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
7 MILHÕES DE VACINADOS
O Brasil vacinou pelo menos 7.035.635 pessoas com a 1ª dose de imunizantes contra o coronavírus até as 16h45 dessa 3ª feira (2.mar).
Desses, 2.131.732 receberam a 2ª dose. Ao todo, foram 9.167.367 doses administradas no país.
O número de vacinados com a 1ª dose no país representa 3,3% da população brasileira. Os vacinados com as duas doses são 1%.
