Manaus recebe mapeamento sobre áreas de risco, setor que já recebeu R$ 68 mi em investimentos

A adoção de outras medidas, na área habitacional, também está sendo avaliada pela prefeitura para a retirada de famílias de áreas de riscos, por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf). Fotos - Altemar Alcântara / Semseg
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Prefeitura de Manaus, via Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), recebeu o mapeamento e shapefiles dos registros dos casos de deslizamento contidos em banco de dados, na manhã desta quinta-feira, 13/7, no prédio da Reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Na atual gestão, a Prefeitura de Manaus já investiu R$ 68 milhões na contenção de encostas, recuperação de voçorocas e urbanização dessas mesmas áreas. Além disso, tem realizado o desassoreamento de igarapés, ação que evita alagamentos em períodos de fortes chuvas.

A adoção de outras medidas, na área habitacional, também está sendo avaliada pela prefeitura para a retirada de famílias de áreas de riscos, por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf).

De acordo com Cristiano Lira, que está à frente da Gerência de Encaminhamento e Acompanhamento da Defesa Civil municipal, o levantamento faz parte de um estudo realizado pelo mestrando Bruno Gabriel Santos Correa, na elaboração da dissertação “Análise da Vulnerabilidade a Deslizamentos no Espaço Urbano de Manaus”.

“A partir desse cruzamento de dados, dos últimos 20 anos, referente às ocorrências de deslizamentos na cidade, foi possível identificar as áreas mais afetadas, em quais pontos Manaus evoluiu e quais regiões apresentam necessidade de investimento”, argumentou Cristiano.

Para o chefe de Divisão da Defesa Civil do município, Julifran Bessa, esse estudo é de suma importância, tanto para a Defesa Civil quanto para a sociedade.

“Esse produto entregue pelo mestrando Bruno Correa irá contribuir para a protocolação de procedimentos e padronização de atendimentos. Também servirá para fazer o cruzamento com as nossas áreas de riscos já catalogadas, para identificarmos se as ocorrências que estão acontecendo estão ocorrendo nas áreas catalogadas e, caso seja necessário, fazermos uma atualização dessas áreas de risco”, disse.

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