O Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro está com exposição da Green Minds focada no meio ambiente, as mudanças climáticas e a necessidade de preservação ambiental.
A exposição ficará aberta até 19/11. Ela tem a produção cultural de Augusto Herkenhoff, curadoria de Cota Azevedo e Isabela Simões e participação de artistas do Coletivo Zagut.
“Falar sobre o ecossistema e as situações do meio ambiente é uma pauta constante da arte, seja ela com o agente reutilizando materiais, ressignificando ou em situações mais urgentes sobre a questão climática de forma micro ou mundial”, disse Cota Azevedo em entrevista àAgência Brasil.
Os visitantes poderão passear pelas obras de mais de 100 artistas em um espaço externo do Centro Cultural. Para Cota Azevedo, o tema ecologia é um assunto constante entre artistas, seja pela utilização de materiais oriundos da natureza, reciclados, ou ainda atuando no meio para realizar uma obra.
A curadora acrescentou que, na arte contemporânea, é possível observar as reflexões que envolvem o ecossistema com foco em questões socioculturais e em política climática.
A exposição se antecipa ao início da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), e define a próxima reunião do clima promovido pela ONU como mote da Green Minds. A COP 27 será entre 6 e 18 de novembro de 2022, em Sharm El Sheikh, no Egito, e líderes mundiais estarão debatendo questões climáticas e pensando em soluções para reduzir o impacto do aquecimento global.
Em outubro de 2021, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou um relatório, utilizado como base para a COP 26, realizada em Glasgow, e destacava a necessidade de cumprir o acordo de emissão zero de carbono até o ano de 2050 para assegurar a vida humana.
“A gente pensou em trazer esses artistas, cada um fazendo uma proposição de trabalho com a ideia de construção, de pensar o novo, pensar realmente o verde. Daí a temática do meio ambiente. A gente também pegou a COP 27 como mote para revisitar esse lugar do debate sobre meio ambiente e questões temáticas. Por isso, a gente propõe este trabalho efêmero porque eles estão ao ar livre”, disse Cota.