Milhares de indígenas colombianos se mobilizam até Bogotá para pressionar Duque

Indígenas colombianos se mobilizam para protestar contra a violência em seus territórios - AFP
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Milhares de indígenas colombianos que protestam contra o governo e a violência que sofrem em seus territórios se mobilizaram até Bogotá para pressionar por um encontro com o presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciaram nesta terça-feira (13) seus líderes.

“Nossas autoridades falaram que vamos a Bogotá. Vamos à capital da República!”, declarou Hermes Pete, membro do Conselho Regional Indígena do Cauca, em assembleia pública organizada em Cali.

O movimento de protesto chegou a esta cidade do sudoeste do país na segunda-feira, após percorrer a pé e de ônibus um trajeto desde o departamento vizinho de Cauca, uma das áreas mais afetadas pela investida de guerrilheiros e outros grupos financiados pelo tráfico de drogas.

Pete anunciou que os manifestantes iniciarão a viagem até Bogotá na quarta-feira, embora não tenha explicado como será feito o deslocamento.

Em Cali (distante 460 km da capital colombiana), os indígenas exigiram um encontro cara a cara com Duque para expor as denúncias sobre a violência e o descumprimento dos acordos de paz assinados em 2016 entre o governo colombiano e as ex-guerrilhas Farc.

No entanto, o presidente enviou à cidade uma delegação de vários ministros, que tentaram em vão chegar a algum consenso para desativar a mobilização contra o governo.

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“Se (…) ele não aparecer em Bogotá, voltamos e entramos em ação”, alertou Pete, referindo-se aos bloqueios da rodovia Pan-americana que liga a Colômbia ao Equador.

Anteriormente, a missão governamental insistiu na oferta de diálogo e sublinhou a sua preocupação com o impacto que este tipo de manifestação poderia ter em meio à pandemia.

“Insistimos (…) em encontrar uma forma eficaz de avançar e resolver todas as propostas e solicitações”, disse Alicia Arango, Ministra do Interior, em comunicado à imprensa.

Na segunda-feira, enquanto milhares de indígenas se dirigiam a Cali, um ex-líder dessas comunidades, Fredy Güetio, e sua esposa, Reina Mera, foram mortos a tiros no município de Suárez, Cauca.

A organização que agrupa povos indígenas na Colômbia, a ONIC, denunciou pelo menos 167 homicídios de seus membros desde que Duque assumiu o poder em 7 de agosto de 2018.

Os indígenas representam cerca de 4,5% dos 50 milhões de habitantes da Colômbia.

O acordo de paz, que reduziu a violência política de mais de seis décadas no país, não conseguiu desarmar completamente o conflito armado, que se intensificou nas últimas semanas com dezenas de massacres.

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