Militares israelenses disseram neste domingo (15/10), que continuariam a permitir que os moradores de Gaza evacuassem para o sul. Centenas de milhares de pessoas já se dirigiram para Rafah, na fronteira com o Egito, enquanto o exército se prepara para um ataque terrestre, à Faixa de Gaza, no local controlado pelo Hamas.
Israel prometeu aniquilar o terroristas do Hamas, depois que os seus combatentes invadiram cidades israelenses atirando em homens, mulheres e crianças e fazendo reféns, no pior ataque contra civis na história do país.
Cerca de 1.300 pessoas foram mortas no ataque inesperado, e imagens de vídeo de celulares e relatos de serviços médicos e de emergência sobre atrocidades, nas cidades e kibutzes invadidos, aprofundaram o sentimento de choque de Israel.
Israel respondeu submetendo Gaza ao bombardeamento mais intenso que alguma vez se viu, onde vivem 2,3 milhões de palestinianos, sob cerco total e destruindo grande parte das suas infra-estruturas.
As autoridades de Gaza disseram que mais de 2.300 pessoas foram mortas, um quarto delas crianças, e quase 10 mil ficaram feridas. As equipes de resgate procuraram desesperadamente por sobreviventes, dos ataques aéreos noturnos. Um milhão de pessoas teriam deixado suas casas.