O Ministério da Saúde evitou fazer estimativas sobre quantos casos de contaminações prevê atualmente em todo o País, dado o ritmo atual de casos registrados diariamente de contaminações e mortes. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, disse, porém, que não acredita que o Brasil chegue a registrar 100 mil óbitos pelo novo coronavírus.
Conheça nossos serviços
– Mentorias
– Media Training
– Digital Influencer
– Cerimonialista
– Produção de Vídeos
– Curso – Método da Rosa
Gabbardo afirmou que, pelo mesmo raciocínio, a China, com quase 1,5 bilhão de habitantes, teria 750 mil óbitos, quando o país informou ter pouco mais de 3 mil óbitos. O ministro Luiz Henrique Mandetta, no entanto, ponderou que o número da China pode, simplesmente, não refletir a verdade.
“A não ser que o número da China não retrate a realidade”, comentou. “Isso daí as academias de ciência do mundo inteiro está analisando. Seja lá como for, nós daremos o máximo de transparência e o máximo de confiança com nossos dados. Agora, realmente um país com 1,5 bilhão de pessoas falar que perdeu 3 mil pessoas com um vírus que está causando isso, é realmente digno de muitas perguntas.”
Na semana passada, um estudo da Imperial College de Londres, instituição que vem fazendo quase em tempo real projeções matemáticas do crescimento da pandemia e avaliações das ações em andamento, havendo uma restrição mais ampla de isolamento no Brasil, e feita de modo rápido, poderiam ocorrer cerca de 44 mil mortes no País. Em um cenário com regras menos rígidas de isolamento, a previsão é de cerca de 627 mil óbitos.
*Agência Estadão