O ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou na quinta-feira (13/07) que não haverá fechamento das escolas que aderiram ao modelo cívico-militar do governo federal.
Segundo Santana, o Ministério da Educação (MEC) acompanhará a transição das instituições de volta à rede regular de ensino.
O MEC disse às secretarias estaduais de Educação que as redes deverão desmobilizar os agentes das Forças Armadas envolvidos no projeto e retornar gradualmente ao formato tradicional, conforme o Estadão revelou na quarta-feira.
“Quero garantir aos estudantes das 202 escolas integrantes do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), e a seus familiares, que não haverá fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos. A descontinuidade do modelo atenderá a uma política de transição, com acompanhamento e apoio do MEC junto a Estados e municípios”, escreveu Santana no Twitter.
Decreto
A Casa Civil finaliza um decreto para pôr fim ao programa e fixar prazo para que o MEC oriente as redes sobre o tema. “Nossa prioridade é garantir os direitos dos estudantes e da comunidade escolar nesse grupo, que corresponde a 0,15% das 138 mil escolas públicas do Brasil. Seguiremos trabalhando na construção das políticas para os nossos estudantes da rede pública, investindo em programas como o de Escolas de Tempo Integral e conectividade nas escolas, que irão beneficiar toda a rede pública brasileira”, disse.