O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou em audiência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, na tarde de quarta-feira (15/06), que a morte de Genivaldo de Jesus dos Santos durante uma violenta abordagem policial em Sergipe tratava-se de um caso “isolado”.
“Eu gostaria de dizer que é grave, um fato em que todas as medidas legais foram adotadas. Até o momento, tudo está correndo bem, tudo está em andamento, a Polícia Rodoviária Federal imediatamente instaurou o inquérito policial, no qual estão sendo realizados todos os procedimentos de perícia de oitiva das pessoas, enfim, tudo que o que a autoridade policial entende pertinente” declarou Torres.
A declaração foi dada pelo ministro, quando convidado pela comissão para responder questões relacionadas à morte de Genivaldo, em 25 de maio, asfixiado em uma “câmara de gás” improvisada pelos agentes no porta-mala da viatura.
“Tenho toda a certeza que esse ato foi um ato isolado, não condiz com a realidade da Polícia Rodoviária Federal e estamos diante, hoje, com toda certeza, de uma das melhores instituições do mundo, a PRF” disse o ministro.” Os números são impressionantes, têm ajudado muito na diminuição dos crimes e ajudado muito a sociedade brasileira a ter dias um pouco melhores diante do problema grave de segurança pública que o país vive” continuou.
O diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, estava presente no evento e repudiou o ocorrido. ” O que aconteceu em Sergipe nunca foi ensinado em nenhuma escola da Polícia Rodoviária Federal, na nossa universidade.” disse Vasques. “Em nenhum curso da instituição ocorreu algum tipo de orientação para aquele procedimento e a instituição entende que aquele fato é grave e vai trabalhar para a devida apuração” completou.