A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou que a continuidade do Fundo Amazônia foi colocada em risco pelo Ministério do Meio Ambiente. De acordo com o relatório, as ações de extinção de colegiados que formavam a base dessa iniciativa de financiamento afetaram diretamente.
Durante a autoridade de Jair Bolsonaro (PL), o MMA atuou “sem planejamento e fundamentação técnica”. Além disso, a Controladoria ainda acrescentou que a pasta descumpriu os acordos internacionais de doações celebrados com a Noruega e Alemanha e a gestão afetou negativamente as políticas ambientais.
Segundo o documento, o Fundo Amazônia tem um montante de R$ 3,2 bilhões e estão parados, pois não estão “comprometidos em projetos”. Com isso, é avaliado a devolução da doação.
Em 2019, o governo federal decretou a revogação do Comitê Orientador (COFA) e Comitê Técnico (CTFA), ambos vinculados ao fundo. Entre 2019 1 2021, o ex-ministro Ricardo Salles e Joaquim Leite não se inclinaram a apresentar alguma proposta de recriação.