Moradores do rio Manicoré se mobilizam para implantação do plano de gestão do território

Moradores do Rio Manicoré lutam há 14 anos por criação de unidade de conservação no local. Foto: OBR319/ Divulgação
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Em março, deste ano, a Central das Associações Agroextrativistas do Rio Manicoré (Caarim) conquistou a Concessão de Direito Real de Uso do território por tempo indeterminado. Moradores do rio Manicoré lutam pela criação de uma Unidade de Conservação no local, onde eles e seus antepassados vivem há gerações.

A decisão, que veio por meio da articulação com o poder público, reconhece o território como sendo de uso comum de populações tradicionais e dá segurança fundiária aos quatro mil moradores das 15 comunidades abrangidas pela área demarcada no documento. Agora, lideranças do rio Manicoré estão empenhadas na consolidação da CDRU para implantar 0 plano de gestão do território.

Com o início de junho, vieram uma série de ações em andamento nos 392.239 hectares do rio Manicoré, como a instalação de placas de sinalização dos limites do território, reuniões sobre a importância da CDRU e o cadastramento dos moradores das comunidades dentro da área contemplada pelo documento. De acordo com a presidenta da Caarim, Maria Cléia Delgado, é necessário o cumprimento de um cronograma de atividades para a produção de informações que vão embasar o plano de gestão do rio Manicoré. “Talvez, ainda neste ano, tenhamos uma primeira versão do plano. Tudo isso é muito importante para que todos tenham acesso aos benefícios da CDRU”, explicou.

Com a concessão, os moradores do território passam a ter acesso a políticas públicas de financiamento de atividades sustentáveis, como agricultura familiar, turismo, pesca e extrativismo. A respeito disso, a região demonstra potencial para a exploração dos produtos da sociobiodiversidade, já que a subsistência e a renda das comunidades são asseguradas pela produção agroextrativista da castanha, tucumã, açaí, farinha de mandioca, copaíba, andiroba, além de pescados como jaraqui, matrinxã e outros. O presidente da comunidade Três Estrelas, André de Oliveira Mota, tem expectativa pelo acesso a recursos que possam incrementar essa produção do rio Manicoré. “Com o acesso a benefícios vamos poder investir em nossas produções, vamos poder produzir mais e com mais qualidade, tornar o nosso trabalho mais competitivo”, afirmou.

 

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