O cineasta amazonense Djalma Limongi Batista morreu nesta terça-feira 14/02 em São Paulo. Limongi é o autor dos filmes “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro”, premiado no Festival de Gramado de 1981, “Brasa Adormecida”, de 1986, e “Bocage: O Triunfo do Amor”, de 1998, sobre o célebre poeta português.
Nascido em Manaus, Djalma Limongi estreou no cinema com o curta ‘Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora’, de 1968, uma das primeiras obras brasileiras a retratar uma relação homossexual nas telonas.
O velório será nesta quarta-feira (15/02), das 14h às 17h, no Cemitério Parque Morumbi, na capital paulista. A causa da morte não foi informada.
Direção de cinema
Limongi também dirigiu o documentário de curta-metragem ‘Porta do Céu’, de 1973, e o experimental ‘Hang-Five’, de 1975.
Seu primeiro longa-metragem, ‘Asa Branca: Um Sonho Brasileiro’, foi celebrado com os prêmios de melhor direção e melhor ator coadjuvante para Walmor Chagas no Festival de Brasília, além da estatueta de melhor ator para Edson Celulari, que fazia seu primeiro papel no cinema, como um jogador de futebol que sai de um pequeno time paulista e vai até a Copa do Mundo.
No teatro, depois de ‘Brasa Adormecida’ e antes de ‘Bocage, o Triunfo do Amor’, Djalma dirigiu ainda, em 1991, sua versão da peça ‘Calígula’, do francês Albert Camus.
Inspirado na vida e na poesia do poeta português Manuel Maria de Barbosa du Bocage, o último longa de Djalma Limongi Batista foi rodado no Ceará, Amazonas, Rio Grande do Norte, Paraná, Paraíba e Portugal.