O vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta quinta-feira (27) que não vê desgaste na relação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “O ministro é um assessor. Ele apresenta uma linha e o presidente analisa. Não vejo motivo pra ele sair”, explicou Mourão na chegada ao Palácio do Planalto.
Ele se referia às divergências de discursos apresentadas ontem pelo presidente e o líder da equipe econômica sobre o financiamento do pacote Pró-Brasil, principalmente, o Programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família com o aumento de famílias e do próprio benefício.
“O ministro é a mão da economia. E essa é uma velha questão (de financiamento de programas novos). O ministro fica procurando uma solução dentro da estrutura orçamentária, sem romper o teto de gastos, e o presidente avalia se concorda ou não”, concluiu.
Vacina chinesa
Sobre o pedido de ajuda financeira da equipe de Saúde de São Paulo ao governo federal feito, ontem, Mourão afirmou que não importa a origem da vacina.
“O ministro interino deixou claro que o governo está aberto a todas as possibilidades de vacinas que estão sendo construídas no mundo. Com prioridade na de Oxford, mas não fechou nenhuma porta”, completou.
