Movimentos indígenas do AM organizam marchas contra retirada de direitos

Fonte: Reprodução/A Crítica
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Nos próximos dias 2 e 3 de dezembro, movimentos indígenas do Amazonas vão realizar marchas contra a retirada de direitos das populações nativas e denunciar o desmonte de órgãos como a Fundação Nacional do Índio (Funai) pelo governo federal. Capitaneadas pelo Fórum de Educação Escolar e Saúde Indígena do Amazonas (FOREEIA) e pela Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), as mobilizações serão organizadas em reunião marcada para sábado (2), a partir das 9h, no Sindicato dos Jornalistas do Amazonas (SJPAM), Zona Sul de Manaus.
No primeiro dia, a concentração será na Chácara Kairós, próxima ao Aeroclube, na Zona Centro-Sul. Dali, os manifestantes seguem para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), onde as lideranças vão protocolar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a retirada de R$ 65 milhões do orçamento estadual para os povos indígenas do estado. A medida foi aprovada pela maioria dos parlamentares da Casa em votação realizada este ano.

“Trata-se de uma luta de oito anos, conquistada por Emenda Constitucional do deputado José Ricardo (PT)”, explica Yura Marubo, presidente interino da FOREEIA. “Por uma manobra do governo, o valor foi redirecionado para outras finalidades. Isso representa 0,5% da receita líquida do estado, que pode variar para R$ 100 milhões, dependendo do orçamento”, acrescenta.
Estão previstas também manifestações na Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc) e na Casa Civil do Governo do Amazonas. “Exigimos a criação de uma secretaria adjunta para tratar da educação indígena, com formação e contratação de professores, além de construção de escolas. A gerência da Seduc não suporta nossas demandas”, critica Marubo. Durante a mobilização, os movimentos vão apresentar uma Carta de Princípios dos Povos Indígenas do Estado, que visa disciplinar a organização de lideranças contra oportunistas.
Marubo avalia que trata-se de um movimento estratégico para incentivar o levante de outras organizações em todo o país. “O Amazonas é o propulsor dos movimentos indígenas no Brasil”, analisa. “Nossos pares ainda estão usando o diálogo contra o sucateamento da Funai, a diminuição e a exoneração de quadros importantes, o amordaçamento do Ibama e o silêncio do ICMBio”,finaliza.

Fonte: A Crítica

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