As mulheres estão cada vez mais ocupando espaço entre aqueles que decidiram investir.
A representatividade de mulheres na Bolsa possui uma taxa de crescimento acelerada, com alta de 39,7% desde 2020, alcançando mais de 1,1 milhão de CPFs cadastrados. No mês de maio, o número de investidores pessoas físicas (PFs) na Bolsa brasileira ultrapassou 5,1 milhões. Em relação a abril, houve um aumento de 49.654 investidores PFs, equivalente a um crescimento mensal de 1,0%.
A maior parte dos investidores da Bolsa encontra-se na faixa etária dos 26 a 35 anos, com aproximadamente 1,7 milhões de contas ativas em maio, representando 33,4% do total. Em seguida, temos a faixa entre 36 a 45 anos com 1,4 milhões de contas, equivalente a 28,1%.
Tal como o crescimento de mulheres que decidem investir, o cenário nas empresas do setor financeiro vem evoluindo para essas profissionais. Segundo levantamento realizado pelo time de Análise de Fundos da XP, uma das maiores instituições financeiras do país, elas representam 17,5% dos colaboradores em posições de decisão em gestoras de fundos.
Há também uma preocupação com a atuação feminina em cargos de liderança nas organizações. Segundo o estudo “Mulher em Ação” divulgado pela B3, em 61% das 408 companhias de capital aberto no país não há participação feminina na alta direção e em 45% delas não há mulheres nos conselhos de administração.
“A XP tem se dedicado a criar um relacionamento sólido e próximo com a rede de assessores e escritórios parceiros (B2B), incentivando o crescimento da representatividade feminina. Entre as iniciativas, está o incentivo para que elas sejam credenciadas como Agentes Autônomas de Investimento. Enxergamos a questão da presença feminina como uma jornada, e iniciativas como essa são essenciais para elevarmos a participação das mulheres nesse mercado”, diz o líder regional da XP no Amazonas, Djan Amorim.