O Museu do Meio Ambiente, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, passará por uma grande reforma. Depois de passar quatro anos fechado e com problemas na estrutura, a reforma da construção histórica será possível graças a um investimento de R$ 10 milhões, previsto em um acordo de três anos, fechado esta semana com a Shell Brasil, que agora é a patrocinadora master do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, que é referência mundial em pesquisa e conservação.
Ainda, a parceria tem um projeto de transformar o espaço em Ecomuseu, onde os visitantes podem ter contato com uma visão integrada do vasto patrimônio histórico e natural que a instituição abriga.
Atualmente, o Jardim Botânico possui mais de 22.700 plantas nas coleções vivas e cerca de 3.400 espécies cultivadas em seu arboreto, com área de visitação pública de 54 hectares. Outros números também impressionam: o Jardim abriga um centro de pesquisas com a maior biblioteca de botânica do país, onde estão 110 mil volumes, e o principal herbário da América do Sul, reunindo ao menos 850 mil amostras de plantas catalogadas.
A reinauguração do Museu do Meio Ambiente, está prevista para o segundo semestre de 2023 e contará com uma exposição permanente de longa duração que marcará sua nova fase e a história de mais de 200 anos do Jardim Botânico.