Nadadora de 14 anos que morreu de covid competiu depois de liberação médica

Mariana Franklin Ferreira Silva, nadadora de 14 anos que morreu em decorrência da covid-19 Imagem: Arquivo Pessoal
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A nadadora Mariana Franklin Ferreira Silva, de 14 anos, que morreu no último sábado (19) por complicações causadas pela covid-19, disputou um campeonato no início do mês após ter apresentado resultado positivo para a doença. Segundo a família, a jovem havia sido liberada para retomar os treinamentos. Mariana recebeu o diagnóstico positivo para covid-19 em novembro. “Apesar do positivo, ela não apresentava muitos sintomas, e todos estavam de maneira bem leve”, disse ao UOL Esporte a engenheira de dados Érica Bernardes da Silva, 41, tia da adolescente.

Com a liberação dos médicos, Mariana disputou o Torneio Integração Nacional, em Santos, nos dias 9 e 10 deste mês. Ela competiu em três provas: 50, 100 e 200 metros nado livre. Ao retornar para Presidente Prudente (SP), onde morava, a atleta começou a sentir uma dor de garganta, que não melhorava, mesmo com medicamentos. “Levamos a três hospitais, e em todos disseram que era amigdalite. Só no Hospital Regional fizeram uma tomografia, que constatou que o pulmão dela estava afetado. Aí ela foi internada”, explica Érica. Um novo teste de covid-19 foi realizado, mas o resultado ainda não está disponível.

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Segundo a Federação Aquática Paulista (FAP), todas as medidas de segurança contra a covid-19 foram tomadas. O Hospital Regional de Presidente Prudente informou, por meio de nota, que Mariana deu entrada na unidade dia 13 de dezembro, já com o teste positivo em mãos. Segundo o órgão, ela foi medicada e liberada no mesmo dia. Em 17 de dezembro, retornou à unidade com sintomas respiratórios mais graves. O Hospital garante que cumpriu todas as medidas e os protocolos para tratamento da covid-19 foram seguidos à risca.

” Mariana cumpriu o dever aqui na terra, nos trouxe alegrias, realizou sonhos. O que isso deixa de lição é que temos que ter muito cuidado com a covid-19. É uma doença que mata muito rápido. Profissionais de saúde precisam ter mais atenção quando lidam com qualquer sintoma relacionado, nós temos que nos proteger. Todos têm que fazer sua parte “. Disse, Érica Bernardes da Silva, tia de Mariana.

Ligação com a água desde sempre Érica é cunhada de Shirley Christiane Ferreira Araujo, mãe de Mariana. As duas ficaram grávidas no mesmo período. O nascimento da garota foi marcado por uma curiosidade: Shirley tinha ido visitar Érica, que havia acabado de dar à luz, quando começou a sentir as contrações. A tia cuidava do filho e de Mariana, que cresceram como irmãos. A decisão de colocá-los numa escola de natação surgiu naturalmente. “Sabíamos que a natação era boa para o desenvolvimento motor, cognitivo, e até de certa forma para aumentar a resistência. Foi por isso que os inscrevemos em uma escola de natação de um clube daqui de Presidente Prudente”, relembra Érica.

Alguns anos depois, os dois foram para outro clube, e um professor chamou a atenção para a habilidade deles. “Ele perguntou se nós autorizamos que eles entrassem em testes para as equipes de natação. Deixamos, e ambos foram aceitos nos times”, conta a tia. Isso empolgou demais as duas crianças, que começaram a se destacar na modalidade. “Nadar era a vida da Mariana. Ela treinava duro, de segunda à sábado, não via a hora de voltar para as piscinas”, complementa. Depois da competição em Santos, Mariana ia disputar o Campeonato Paulista, em Bauru. “A mala dela ainda está em casa, pronta. Ela acreditou que poderia se recuperar. Queria muito disputar o Paulistão”, conta Érica.

Mariana foi enterrada ontem no Cemitério São João Batista, em Presidente Prudente.

 

 

Fonte: Uol

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