A operação de busca e apreensão de documentos que mirou, no dia 30 de junho, o governador do Amazonas, Wilson Lima, mirava compras superfaturadas e fraudes nas aquisições de equipamentos para combater a Covid. Mas a PF encontrou outros documentos na operação. Entre o material apreendido pela PF naquela manhã consta uma “planilha com duas laudas entitulada (sic) ‘demonstrativo campanhas 2018, resumo mensal. veiculação 03 agências’, que pode puxar o fio de outras investigações do MPF. Estava na mesa de trabalho de Lima.
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A informação é da coluna de Lauro Jardim, de O Globo, e a assessoria de Wilson Lima justificou a planilha com a seguinte nota: “O governador do Amazonas Wilson Lima esclarece que a planilha apreendida pela Polícia Federal e indevidamente vazada a imprensa não tem qualquer vínculo com a campanha eleitoral de 2018. O material é uma relação comparativa entre as campanhas publicitárias feitas pelo Governo do Estado nos anos 2018 e 2019, utilizando as agências publicitárias que prestam serviços ao Governo do Amazonas. Nenhuma das três agências publicitárias contratadas pelo Governo do Amazonas, via licitação em 2017, teve qualquer participação na campanha eleitoral de 2018. “Não aceito acusações levianas e infundadas e nem a tentativa de vincular ações administrativas e que dizem respeito ao Governo do Estado a questões eleitorais que foram tratadas no âmbito devido. Eu tive todas as contas eleitorais aprovadas e nenhuma das agências que presta serviço ao Estado participou da eleição. Portanto, estão querendo colocar um peso político sobre mim baseando-se em suposições e não vou admitir isso”, disse Wilson Lima.”)