“Não delego assunto que é do presidente”, diz Bolsonaro sobre fala de Mourão

(Foto: Marcos Corrêa/PR)
Compartilhe

O presidente Jair Bolsonaro foi sucinto ao comentar a declaração do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) sobre a compra da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Sem citar o nome do vice-presidente, Bolsonaro afirmou nessa 6ª feira (30.out.2020) que não delega a ninguém assuntos que competem ao presidente da República.

Mourão disse, em entrevista à revista Veja, que o Brasil vai comprar doses da CoronaVac. Também afirmou que a discussão em torno da vacina é “briga política” com o governador João Doria (PSDB).

“O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí”, disse o vice-presidente à Veja.

Conheça nossos serviços

– Mentorias
– Media Training
– Digital Influencer
– Cerimonialista
– Produção de Vídeos
– Curso – Método da Rosa

Ao canal CNN Brasil, Bolsonaro falou: “Eu não delego a ninguém tratar sobre qualquer outro assunto relacionado ao presidente da República. E a caneta BIC é minha e ainda tem tinta”.

Bolsonaro reafirmou que a vacinação contra a covid-19 não será obrigatória. Disse também que não é função da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pagar pelas doses do imunizante. “A Anvisa não paga a conta, ela apenas autoriza [a fabricação e aplicação de vacinas]”, falou o presidente.

O CASO
O Ministério da Saúde assinou, em 20 de outubro, protocolo de intenção de compra de 46 milhões de doses do imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês e que será produzido no Brasil. Ofício (íntegra – 208 KB) encaminhado pela pasta ao Instituto Butantan em 19 de outubro confirma a intenção do governo federal.

No dia seguinte, no entanto, Bolsonaro proibiu a compra do que chamou de “vacina chinesa de João Doria”. O governador de São Paulo é seu desafeto político. Exigiu a comprovação científica da eficácia do imunizante contra a covid-19.

A decisão do presidente fragilizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia assinado o acordo para aquisição da CoronaVac. Bolsonaro minimizou a divergência com o ministro e disse que ele será mantido à frente da pasta.

“Falaram até que a gente tava brigado. No meio militar é comum acontecer isso aqui, algum choque, alguma coisa, não teve problema nenhum”, disse o presidente em live de 22 de outubro.

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais