'Não fizeram nenhum sinal pra parar', diz motociclista que dava carona a universitária morta por PM em blitz

Jovem Thalia Oliveira tinha 18 anos — Foto: Arquivo pessoa
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O jovem Kaio Oliveira, de 25 anos, pilotava a moto e a universitária Thalia Oliveira, 18, ia na garupa. Os dois seguiam para a casa da jovem, até que, ao passar por uma blitz, um tiro disparado por um sargento da Polícia Militar, atingiu a cabeça de Thalia, que morreu. Segundo Kaio, em momento algum os policiais pediram para que a dupla parasse. O caso aconteceu no município de Rio Preto da Eva – a 83 Km de Manaus.

Ao G1, o jovem relatou que antes de sair de um posto de gasolina para deixar Thalia em sua residência, o rapaz já tinha passado pela mesma rua onde a universitária foi baleada. Ele já tinha deixado outra colega em casa e afirmou que não havia blitz na rodovia.

“Fui deixar a Thalia, fiz o mesmo caminho. Não tinha blitz, sinalização, não fizeram nenhum sinal pra gente parar. Eu passei e só vi uma viatura embaixo de uma tenda que sempre fica lá”, afirmou o rapaz.

Ao passar com Thalia no local, Kaio apenas ouviu um tiro e sentiu a jovem cair da moto.

“Fiquei nervoso , não sabia o que estava acontecendo. Do nada, surgiu um tiro ali”,disse.

Kaio contou que tinha consumido bebida alcoólica, mas que os documentos da moto estavam todos regulares.

“Todo mundo me conhece e se conhece no município. Não tinha motivo para furar blitz, até porque não tinha [blitzs]. Sou habilitado. Se tivesse barreira, eu tinha parado. E poderia ser punido por conta do álcool, mas tinha documentos. Eu não fugi da cidade”, contou Kaio.

Nesta segunda-feira (19), o rapaz esteve na delegacia de Rio Preto da Eva e prestou depoimento à polícia.

O caso

Thalia Nascimento de Oliveira morreu no último domingo (19), após ser baleada na cabeça por um policial militar. A jovem havia acabado de começar a fazer faculdade de Psicologia. O delegado do município, Walter Cabral, disse que o policial afirmou ter atirado “sem querer”.

“Ele alegou que estava fazendo uma abordagem na entrada da cidade, quando essa moto vinha em alta velocidade e quase o atingiu. Ele alegou que estava portando uma arma de fogo em posição operacional e, se afastando pra evitar ser atingido pela moto, atirou sem querer”, disse.

Em nota, o Comando Geral da Polícia Militar informou que o caso será apurado pela Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD). Além disso, foi instaurado um procedimento administrativo contra o militar, esclarecendo ainda que também responderá a Inquérito Policial Militar (IPM) com o imediato afastamento de suas funções até a conclusão dos procedimentos judiciais cabíveis.

Fonte: G1

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