Norte e Nordeste têm mais estudantes afetados pela pandemia, diz FGV

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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As regiões Norte e Nordeste são as que têm mais estudantes afetados pela pandemia de covid-19. Em 11 Estados, mais de 20% dos estudantes ficaram sem atividades escolares durante o mês de agosto.

Os dados são do estudo “Tempo para Escola na Pandemia”, desenvolvido pela FGV Social com base em microdados da Pnad Covid, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quase metade dos estudantes de 6 a 15 anos do Pará (45,27%) e do Tocantins (41,29%) ficaram sem atividades escolares no período. São os Estados onde o ensino foi mais afetado.

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Em seguida, os Estados que mais registraram alunos sem aulas foram Maranhão (34,14%), Amazonas (27,04%), Amapá (27,03%) e Bahia (26,83%).

Os dados mostram ainda que, em 20 Estados, a proporção de estudantes da faixa etária correspondente a alunos do ensino médio (16 e 17 anos) sem atividades é maior que a de alunos dos outros níveis inferiores de ensino.

No Pará, 62,59% dos alunos de 16 e 17 anos estão sem atividades escolares. Em seguida aparecem Bahia (45,26%) e Rio Grande do Norte (34,18%).

Parte dos estudantes, os que estão no último ano, são alunos que na teoria deveriam estar se preparando para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A prova será aplicada daqui a 3 meses, em janeiro de 2021.

Segundo o estudo, a falta de oferta de atividade escolar se dá por falta de envio de material por parte da rede de ensino, indo de 2,09% dos estudantes no Paraná a 45,3% no Pará. De maneira geral, alunos da região Norte também menos se envolveram com as poucas atividades que receberam, “fatos que sugerem a existência de problemas de infraestrutura domiciliar e de demanda por parte desses alunos, além de 1 agravamento nas desigualdades regionais de educação no Brasil pós-pandemia”. Como conclusão, diz o estudo, “os resultados apontam para uma perda do crescimento e da equidade na acumulação de capital humano, com efeitos negativos para o país no longo prazo”.

Estados brasileiros que têm autonomia para decidir sobre a reabertura de escolas vêm retomando as atividades em sala de aula de forma gradual.

Fonte: Poder 360

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