“Nossa memória é à prova de balas”: morte de Kethlen completa dez meses e sem responsabilização

O MP-RJ chegou a pôr cinco oficiais sob suspeita, mas não responsabilizou nenhum deles - Foto: Reprodução
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Dez meses depois do assassinato contra Kathlen Romeu, a família da jovem ainda não recebeu elucidação suficiente das autoridades investigativas e cobram transparência e responsabilizações urgentes.

Contexto

Kathlen tinha 24 anos e estava grávida de quatro meses. Ela foi morta no dia 8 de junho de 2021, com um tiro de fuzil no tórax, na comunidade Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro, durante uma operação policial. A morte teve repercusão na época, mas caiu no esquecimento:

“A letargia e o racismo do Ministério Público fez com que até hoje os responsáveis pelos disparos não fossem denunciados por homicídio”, lembra Gabriel Siqueira, um dos amigos de Kathlen.

Segundos os familiares da vítima, as autoridades não demonstram transparência dos autos, nem percebem avanço nas resposabilizações pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

“Se Kathlen fosse uma mulher branca do Leblon, será que haveria esse descaso? Exigimos respostas, justiça e acesso da família e advogados aos autos do processo”, questiona Siqueira, que também é membro da Faferj (Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro).

Suspeitos

Até o momento, o MP-RJ inidiciou cinco policiais militares, que são suspeitos por alterar a cena do crime e omitir informções, sendo eles, um capitão, um sargento e três cabos.

Os 12 policiais que estavam no local no dia da morte de Kathlen também foram afastados das operações da Polícia Militar.

Manifestação

Os familiares e amigos de Kathlenw organizaram uma manifeswtação em frente ao MP-RJ, nesta sexta (08/04). O tema escolhido é “Nossa Memória é à prova de balas”.

Em uma nota entregue à imprensa nesta manhã, a Faferj denunciou o tratamento “desrespeitoso e parcial dado pelo promotor Alexandre Murilo Graça em relação a família” junto à ouvidoria do Ministério Público.

E ainda afirmou que o promotor pronunciou diversas frases que não condizem com a função constitucional do MP de fiscalizar a atividade policial.

Por fim, segundo a nota, os familiares da vítima sentiram, diversas vezes, que suas informações pessoais estavam constantemente sendo expostas pelo MP.

Fonte: Alma Preta Jornalismo.*

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