Obra no Parque Gigantes da Floresta tem demolições em área ocupada irregularmente

Obra no Parque Gigantes da Floresta incia com demolições em área ocupada irregularmente
Foto: Divulgação/Implurb
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A Prefeitura de Manaus por meio da Vice-Presidência de Habitação e Assuntos Fundiários (Vpreshaf), entrou na fase de demolição de uma ocupação irregular onde está sendo construído o parque Gigantes da Floresta, entre as avenidas Isaías Vieiralves e Olívia de Menezes Vieiralves, nos bairros Novo Aleixo e Tancredo Neves, na divisa das zonas Norte e Leste da cidade. Os serviços são realizados nesta sexta-feira (31/03).

A ocupação ilegal foi identificada durante as obras do Programa de Recuperação Ambiental e Requalificação Social e Urbanística do Igarapé do Mindu (Promindu). Em 2021, uma série de invasões irregulares, ao longo do trecho do parque Linear 2, uma área pública e de preservação ambiental, já decorrente de desapropriações e indenizações feitas pelo município, foi alvo de demolição administrativa.

Foto: Divulgação/Implurb

Por solicitação da Unidade Executora do Promindu (UEP), da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), as áreas ocupadas ilegalmente, pertencentes ao município, foram mapeadas e a retirada se faz necessária diante da necessidade do poder público de realizar obras no trecho de integração de malha viária urbana, urbanização, revitalização e recuperação ambiental.

As áreas não são passíveis de regularização nem de construções como habitações. Durante a ação, fiscais do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) receberam ainda denúncias de venda de lotes no local, o que é crime, por se tratar de áreas públicas.

Desde janeiro deste ano, equipes da Vpreshaf, UEP, Defesa Civil e Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), fazem o atendimento social das famílias residentes na área, onde está sendo construído o parque.

Hoje, 192 famílias estão recebendo o auxílio aluguel da prefeitura, tendo assistência e atualização do cadastro social e econômico. A partir do levantamento de dados de cada família, os residentes vão passar por análise individual de elegibilidade aos benefícios necessários.

“O projeto vai dar a essas pessoas qualidade de vida, já que viviam em um território de extrema vulnerabilidade e sem condições dignas de moradia, com enorme escassez de recursos básicos. O principal foco, no fim das contas, é a qualidade e a segurança dos ocupantes que estavam em um terreno público, irregulares e até em situação de risco”, explicou o vice-presidente da Vpreshaf, Renato Queiroz.

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