Cerca de 97% da hidrosfera é composta por oceanos, com uma biodiversidade marinha incalculável. A revista Science divulgou, nesta quinta-feira (28/04), que a vida de espécies marinhas poderá sofrer morte em massa comparável às grandes extinções ocorridas milhões de anos atrás. O estudo destaca que a redução de emissões é o principal fator para que a tragédia aconteça.
Foi usado o modelo ecofisiológico, envolvendo características físicas, temperatura e oxigênio, de acordo com Justin Penn e Curtis Deutsch, pesquisadores da Universidade de Washington e de Princeton, nos Estados Unidos.
O artigo descreve sobre os oceanos tropicais e polares que enfrentarão, em 2300, uma grande extinção de espécies, além de aumento das taxas de migração para tentativa de sobrevivência.
O texto alerta sobre o aquecimento global e que medidas emergênciais como a redução de emissões de gases poluentes e o limitar de 2 °C já discutido e estabelecido pelo Acordo de Paris, diminuiria em 70 pontos percentuais o efeito da catástrofe marinha.