As oito escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval em Manaus, voltaram a desfilarar neste sábado (18/02), depois de dois anos, devido a pandemia de covid-19.
As escolas apresentaram diversos enredos em homenagea a artistas amazonenses, cidades, meio ambiente e lendas amazônicas, em 70 minutos para cada escola.
Em baixo de um temporal, a primeira escola a entrar foi a Vila da Barra, com o enredo “Ratanabá: O segredo milenar da Amazônia”, falando sobre a lenda da cidade perdida na Amazônia, que seria a “capital do mundo”.
A segunda escola foi a Primos da Ilha, com que apresentou o tema “D’Além mar, o Amazonas conquistou! José Azevedo, o legado do gajo sonhador”, homenageando o empresário que faleceu em 2018.
Andanças de Ciganos foi a terceira a entrar na avenida , com o samba ‘Não deixe o samba morrer, não deixe a cultura acabar. O povo cigano clama, salve a cultura popular’.
A Reino Unido da Liberdade homenageou o cantor Zezinho Corrêa, que faleceu em 2021. O com o enrendo “Bate forte o tambor, Furiosa! Eu quero é Tic, tic, tac! A Reino Unido abre as cortinas para Zezinho Corrêa”.
A Mocidade Independente de Aparecida, que está em busca do bicampeonato com o enredo “A Essência… A Seiva… A Fonte… Vitae”, um pedido de proteção à natureza.
A Grande Família entra com o tema “Eirunepé: O Cordel Amazônico”, contando a história da cidade do interior do Amazonas, que foi lar de nordestinos que atravessaram os rios para buscar uma vida melhor nos seringais da Amazônia.
A Unidos da Alvorada foi a penúltima escola de samba a se apresentar, e homenageou o empresário e político Luiz Fernando Nicolau, fundador do grupo Samel, com o samba enredo ‘Obú Manaó, o alvorecer da cura, sob as bênçãos do céu. Anaue, SAMEL!’.
A última a entrar na avenida foi a Vitória Régia com o tema “A nossa especialidade é ser especial – Por um mundo mais acessível e humano”, falando sobre as políticas públicas voltadas para Pessoas com Deficiência (PCD).